Atividade industrial gaúcha volta a crescer, mas não recupera perdas

Avanço de 1,2% em março não impediu fechamento negativo do trimestre

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Após duas quedas seguidas, a atividade industrial gaúcha apresentou em março o primeiro resultado positivo de 2012. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 1,2%, descontados os efeitos sazonais. Esse avanço, no entanto, não recupera as perdas anteriores, que somaram 3% no acumulado, e ainda pouco altera a trajetória de estagnação dos últimos 25 meses. “A situação do setor produtivo continua difícil e as razões já são bastante conhecidas, tais como a forte concorrência de importados, a pressão de custos, o câmbio desfavorável e a demanda externa fraca”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, nesta quarta-feira (9), ao avaliar o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS). 
O resultado de março teve influência principalmente das variáveis ligadas à produção. O faturamento real acelerou 3,6% e as compras de insumos e matérias-primas industriais, 2%. Também apresentaram expansões as horas trabalhadas na produção (0,3%) e a utilização da capacidade instalada (0,8%). No que se refere ao mercado de trabalho, o emprego registrou a segunda retração seguida (-0,4%), enquanto a massa salarial real refletiu a escassez de mão de obra ao crescer 4,2%. 
Quando os três primeiros meses do ano são analisados, em relação ao mesmo período do ano passado, o setor industrial do Estado assinala uma desaceleração acumulada de 0,3%. O desempenho foi impactado, em especial, pela queda de 6,7% das compras totais e de 1,5% das horas trabalhadas na produção. Os piores índices registrados vieram dos setores de Borracha e Plástico (-6,6%) e Couro e Calçados (-3,9%). As maiores contribuições positivas foram verificadas em Móveis (9,5%) e Máquinas e Equipamentos (6%). De acordo com o presidente da FIERGS, “os juros menores, a desvalorização cambial e as medidas de estímulos do governo ainda não tiveram força para frear as taxas negativas, mas seguem no centro das expectativas de recuperação das indústrias no médio prazo”. 
Após duas quedas seguidas, a atividade industrial gaúcha apresentou em março o primeiro resultado positivo de 2012. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 1,2%, descontados os efeitos sazonais. Esse avanço, no entanto, não recupera as perdas anteriores, que somaram 3% no acumulado, e ainda pouco altera a trajetória de estagnação dos últimos 25 meses.

 “A situação do setor produtivo continua difícil e as razões já são bastante conhecidas, tais como a forte concorrência de importados, a pressão de custos, o câmbio desfavorável e a demanda externa fraca”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, nesta quarta-feira (9), ao avaliar o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS). 

O resultado de março teve influência principalmente das variáveis ligadas à produção. O faturamento real acelerou 3,6% e as compras de insumos e matérias-primas industriais, 2%. Também apresentaram expansões as horas trabalhadas na produção (0,3%) e a utilização da capacidade instalada (0,8%). No que se refere ao mercado de trabalho, o emprego registrou a segunda retração seguida (-0,4%), enquanto a massa salarial real refletiu a escassez de mão de obra ao crescer 4,2%. Quando os três primeiros meses do ano são analisados, em relação ao mesmo período do ano passado, o setor industrial do Estado assinala uma desaceleração acumulada de 0,3%. O desempenho foi impactado, em especial, pela queda de 6,7% das compras totais e de 1,5% das horas trabalhadas na produção.

Os piores índices registrados vieram dos setores de Borracha e Plástico (-6,6%) e Couro e Calçados (-3,9%). As maiores contribuições positivas foram verificadas em Móveis (9,5%) e Máquinas e Equipamentos (6%). De acordo com o presidente da FIERGS, “os juros menores, a desvalorização cambial e as medidas de estímulos do governo ainda não tiveram força para frear as taxas negativas, mas seguem no centro das expectativas de recuperação das indústrias no médio prazo”. 

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