O dia 11 de maio marca o primeiro ano da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, período que a ONU determinou para seus países membros cuidarem da segurança viária, com a missão de reduzir em 50% as vítimas de acidentes até 2020. A data marca a cerimônia de lançamento no mundo todo, mas as ações começaram antes no RS, no início de 2011. Os resultados já podem ser sentidos nas estatísticas: de 2.167 vítimas fatais em 2010, o RS passou a 2.025, em 2011, uma redução histórica de 6,6%, apesar do aume nto da frota e da população.
Levantamento do primeiro quadrimestre de 2012 mostra que a tendência se mantém. Houve uma redução de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Comparada ao primeiro quadrimestre de 2010, a redução é de 14,7%. Em números absolutos, isso significa que, de janeiro a abril deste ano, morreram 111 pessoas a menos que no mesmo período de 2010. Embora os dados de abril ainda sejam parciais (não contabilizando os 30 dias pós-acidente), o número é representativo, já que a maioria dos registros de óbitos se dá nos 10 dias que se seguem ao acidente.
A redução não pode ser creditada a um só fator ou ação, mas à mobilização de vários setores da sociedade (e sua integração) em favor da causa. Os olhares estão voltados para o problema, especialmente à questão da alcoolemia, uma das recomendações da OMS. Afora as iniciativas locais, dois projetos de lei estão em discussão no Congresso Nacional para modificar o Código de Trânsito Brasileiro e endurecer a Lei Seca - uma reação à recente decisão do STJ, de não aceitar a prova testemunhal para fins de responsabilização criminal. Também o STF discute a questão em audiências públicas.
No Rio Grande do Sul, a Balada Segura, que teve início em fevereiro de 2011, já abordou mais de 30 mil condutores e autuou cerca de mil motoristas alcoolizados. Começou na Capital e, em 2012, estendeu-se para Canoas, Alegrete e, mais recentemente, a Ijuí. Até o final do ano, a previsão é que mais nove municípios adotem a Operação.
Investimentos em planejamento e controle estatístico também foram ações adotadas no Estado que estão fazendo a diferença. Com o acompanhamento das vítimas até 30 dias após o acidente, é possível se ter um retrato mais fiel da tragédia do trânsito. O mapeamento foi realizado retroativamente até 2007, constatando-se que, pelo menos 30% das vítimas, ficavam de fora das estatísticas de trânsito.
O dia 11 de maio marca o primeiro ano da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, período que a ONU determinou para seus países membros cuidarem da segurança viária, com a missão de reduzir em 50% as vítimas de acidentes até 2020. A data marca a cerimônia de lançamento no mundo todo, mas as ações começaram antes no RS, no início de 2011. Os resultados já podem ser sentidos nas estatísticas: de 2.167 vítimas fatais em 2010, o RS passou a 2.025, em 2011, uma redução histórica de 6,6%, apesar do aume nto da frota e da população.
Levantamento do primeiro quadrimestre de 2012 mostra que a tendência se mantém. Houve uma redução de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Comparada ao primeiro quadrimestre de 2010, a redução é de 14,7%. Em números absolutos, isso significa que, de janeiro a abril deste ano, morreram 111 pessoas a menos que no mesmo período de 2010. Embora os dados de abril ainda sejam parciais (não contabilizando os 30 dias pós-acidente), o número é representativo, já que a maioria dos registros de óbitos se dá nos 10 dias que se seguem ao acidente.
A redução não pode ser creditada a um só fator ou ação, mas à mobilização de vários setores da sociedade (e sua integração) em favor da causa. Os olhares estão voltados para o problema, especialmente à questão da alcoolemia, uma das recomendações da OMS. Afora as iniciativas locais, dois projetos de lei estão em discussão no Congresso Nacional para modificar o Código de Trânsito Brasileiro e endurecer a Lei Seca - uma reação à recente decisão do STJ, de não aceitar a prova testemunhal para fins de responsabilização criminal. Também o STF discute a questão em audiências públicas.
No Rio Grande do Sul, a Balada Segura, que teve início em fevereiro de 2011, já abordou mais de 30 mil condutores e autuou cerca de mil motoristas alcoolizados. Começou na Capital e, em 2012, estendeu-se para Canoas, Alegrete e, mais recentemente, a Ijuí. Até o final do ano, a previsão é que mais nove municípios adotem a Operação.
Investimentos em planejamento e controle estatístico também foram ações adotadas no Estado que estão fazendo a diferença. Com o acompanhamento das vítimas até 30 dias após o acidente, é possível se ter um retrato mais fiel da tragédia do trânsito. O mapeamento foi realizado retroativamente até 2007, constatando-se que, pelo menos 30% das vítimas, ficavam de fora das estatísticas de trânsito.
Governo do Estado/Secom