O Censo Previdenciário dos pensionistas do Instituto de Previdência do Estado (IPE), realizado em cooperação com o Ministério da Previdência entre 2010 e 2011, teve concluída a sua última etapa com a publicação, no Diário Oficial dessa segunda-feira (21), da exclusão de 109 cotas de pensão pós-morte.
Do total de 49 mil pensionistas, 109 foram excluídas em definitivo por não regularizarem a sua situação mesmo estando suspenso o benefício da pensão desde 2011. São beneficiários que não atenderam aos chamados do instituto.
Segundo o diretor de Previdência do IPE, Ari Lovera, o censo existe para qualificar o banco de dados do sistema estadual de previdência e foi realizado em paralelo com a renovação anual feita pelo instituto, sempre no mês de aniversário da pensionista. "Pelo número não muito expressivo de exclusões, percebemos que o IPE já possui um sistema eficiente de controle sobre as pensões", afirma Lovera.
O diretor esclarece, ainda, que, mesmo o censo tendo sido amplamente divulgado na mídia e através de cartas enviadas às pensionistas, e também com a suspensão de pagamento há um ano sem que houvesse reclamações, eventuais distorções ainda poderão ser revistas mediante o comparecimento às agências do IPE.
O cancelamento dessas pensões representará uma economia de R$ 151 mil ao mês para o Instituto.
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