Seminário vai avaliar estratégias para o trigo no RS

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O Governo do Rio Grande do Sul, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, está promovendo o “Seminário do Alinhamento Estratégico da Cadeia Produtiva do Trigo”, que acontece em Passo Fundo, RS, dias 4 e 5 de junho. O evento, coordenado pelo secretário Luiz Fernando Mainardi, vai reunir diferentes segmentos da cadeia produtiva para discutir alternativas que possam desenvolver a cultura no Estado. A abertura do evento será em 4/06, no Sindicato Rural de Passo Fundo, às 19h30. A programação segue no dia 5/06, às 8h, na Embrapa Trigo.
O Rio Grande do Sul (RS) produz 45% do trigo nacional, mas consome apenas 7,6% desta produção, gerando um excedente maior que 1,5 milhão de toneladas. Os custos de transporte e barreiras tarifárias na última região que colhe trigo no país, tornam o Estado o maior dependente de apoio do Governo Federal para a comercialização dos grãos. Na última safra, aproximadamente 95% da comercialização do trigo gaúcho foi através de mecanismos governamentais como PEP, AGF e contratos de opção. “Um moageiro de Santa Catarina comentou que precisa pagar 17% de ICMS para atravessar o trigo gaúcho pelo rio Uruguai, enquanto que, para importar trigo do país vizinho ele não vai pagar nada. Isto é a realidade atual da triticultura no Estado. Faltam caminhos para a liquidez”, comenta o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Roberto Dotto.
Nos últimos anos, o RS tem mantido a área de 800 mil hectares com trigo, mas estimativas da Embrapa Trigo, considerando somente 1/3 da área de soja e milho no verão, indicam uma área potencial para trigo no inverno de 1,5 milhão de hectares. O Estado conta com uma capacidade de moagem de 1,5 milhão de toneladas, além de 10% das panificadoras do país e 4% da indústria de biscoitos (Abitrigo). No período 2000-2009, o RS apresentou taxas anuais de crescimento da área semeada de 8,7% e de crescimento de produção de 22,9% (CONAB). Na safra 2012, a estimativa de aumento de área é de 6,5% (Emater/RS). “Todos estes números mostram a viabilidade da triticultura no Estado. Impossível acreditar que uma cultura que não é sustentável, do ponto de vista econômico, social e ambiental, consegue apresentar crescimento durante mais de uma década”, avalia Sergio Dotto.
Este é o cenário que vai orientar os participantes do Seminário do Alinhamento Estratégico da Cadeia Produtiva do Trigo, que vai contar com representantes da indústria, cooperativas, sindicatos, instituições de fomento, pesquisa, traindings (empresas de importação/exportação), assistência técnica e extensão rural. A partir de um diagnóstico do trigo no Estado, os participantes serão divididos em três grupos (produção, indústria e comercialização) para levantar alternativas capazes de amenizar os entraves da cultura. O documento final deverá embasar políticas públicas e a própria organização da cadeia produtiva.

O Governo do Rio Grande do Sul, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, está promovendo o “Seminário do Alinhamento Estratégico da Cadeia Produtiva do Trigo”, que acontece em Passo Fundo, RS, dias 4 e 5 de junho. O evento, coordenado pelo secretário Luiz Fernando Mainardi, vai reunir diferentes segmentos da cadeia produtiva para discutir alternativas que possam desenvolver a cultura no Estado. A abertura do evento será em 4/06, no Sindicato Rural de Passo Fundo, às 19h30. A programação segue no dia 5/06, às 8h, na Embrapa Trigo.

O Rio Grande do Sul (RS) produz 45% do trigo nacional, mas consome apenas 7,6% desta produção, gerando um excedente maior que 1,5 milhão de toneladas. Os custos de transporte e barreiras tarifárias na última região que colhe trigo no país, tornam o Estado o maior dependente de apoio do Governo Federal para a comercialização dos grãos. Na última safra, aproximadamente 95% da comercialização do trigo gaúcho foi através de mecanismos governamentais como PEP, AGF e contratos de opção. “Um moageiro de Santa Catarina comentou que precisa pagar 17% de ICMS para atravessar o trigo gaúcho pelo rio Uruguai, enquanto que, para importar trigo do país vizinho ele não vai pagar nada. Isto é a realidade atual da triticultura no Estado. Faltam caminhos para a liquidez”, comenta o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Roberto Dotto.

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