Coordenador da Frente Parlamentar Gaúcha do Câncer de Mama, o deputado Dr. Basegio (PDT) comemora os dados divulgados pelo Ministério da Saúde que apresentam no Rio Grande do Sul o aumento de 17% no número de mamografias realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Entretanto, o parlamentar ressalta que o índice precisa crescer porque a taxa de mortalidade por câncer de mama ainda é muito alta.
Neste ano, 108.268 exames foram realizados, enquanto em 2011, foram 92.163 mamografias. Na faixa etária prioritária (50 a 69 anos), o aumento foi de 18%, passando de 49.381 para 58.483, no mesmo período. “Apesar de não ser possível se prevenir o câncer de mama, a não ser com a única forma de evitar qualquer doença que é adotando um estilo de vida saudável, ele pode ser detectado através da mamografia. Ou seja, quanto mais exames realizados maior é a probabilidade diagnóstico precoce e do tratamento em fase inicial reduzindo a mortalidade”, destaca Basegio, que é mastologista.
O Rio Grande do Sul possui 322 mamógrafos para atender a população. Além de oito Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, de serviços de oncologia pediátrica e de radioterapia. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteu ao exame de mamografia está condicionado à ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de mama no país. Em 2012, o Ministério da Saúde já gastou R$ 4,6 milhões para a realização dessas mamografias, 17% a mais que em 2011 quando foram gastos R$ 4 milhões, no mesmo período no Rio Grande do Sul. “A mamografia é, sem dúvida, o método mais eficaz para a detecção precoce da doença, pois realiza uma investigação profunda e segura acerca dos tecidos mamários. Desse modo, consegue descobrir o câncer em sua fase inicial, quando nem a paciente nem seu médico são capazes de percebê-lo”, esclarece o deputado.
Mortalidade ainda é alta
Este ano, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Buscando ampliar o acesso a exames e tratamentos preventivos, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação da assistência e prevenção do câncer de mama que é uma prioridade do SUS. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.