O Detran/RS e as instituições participantes da Operação Viagem Segura reuniram-se, nesta segunda-feira (08), em Porto Alegre. Buscando antecipar-se à acidentalidade no próximo feriado, para esta 11ª edição da Operação, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, foi definida uma maior fiscalização nas rodovias e pontos de acesso das principais cidades, abrangendo maior número de locais e de horários para as blitze.
A ação, que terá início à zero hora da quinta-feira (11) e se estenderá até a meia-noite de domingo (14), reunirá todo o aparato da Polícia Rodoviária Federal, do Comando Rodoviário da Brigada Militar, da Polícia Civil, da Brigada Militar, da EPTC e da fiscalização de diversos municípios. Estarão atuando cerca de 900 policiais e agentes de trânsito, além das guarnições normais da Brigada Militar e seus novos Grupos de Trânsito. Serão 160 viaturas, um helicóptero, 195 etilômetros e cerca de 70 radares, entre fixos e móveis.
Atuando desde o feriado de Proclamação da República de 2011, a Operação Viagem Segura tem a coordenação do Comitê de Mobilização pela Segurança no Trânsito do Gabinete do Vice-Governador e do Detran/RS, com a participação do Cetran-RS. O foco de sua atuação são os 19 pontos críticos levantados pela autarquia em estudo da acidentalidade de 2011. Com a atualização dos estudos, as blitze serão estendidas a mais locais em que se concentraram os acidentes. Haverá também um maior número de blitze por dia, atingindo todos os turnos e horários.
A preocupação das autoridades se relaciona ao elevado número de óbitos do último final de semana, porém, como explica o diretor-presidente do Detran/RS, Alessandro Barcellos, é também consequência de uma evolução natural do programa, que já mostrou seu potencial de salvar vidas. "Além de mais locais, a fiscalização será realizada também em maior número de faixas horárias, buscando cobrir não apenas os locais em que ocorrem mais acidentes, mas também os turnos e horários de maior risco".
Barcellos destacou ainda o investimento que a autarquia está realizando em campanhas educativas e de conscientização. Para ele, "é a mudança no comportamento dos condutores que vai, efetivamente, construir um trânsito mais seguro".
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