A cobertura estadual do teste da orelhinha, como é conhecida a triagem, passou de 17% dos nascidos na rede SUS em 2009 para 62% em 2011, com estimativa de chegar a 69% no final de 2012. A meta, até o final de 2014, é alcançar 95% de cobertura.
O objetivo do teste é a detecção precoce da surdez, por meio da identificação de até 90% das perdas auditivas, desde as mais leves até as mais profundas. A triagem deve ser realizada preferencialmente até o 30º dia de vida dos bebês, e aqueles que apresentam o teste alterado são encaminhados para a protetização auditiva na Rede de Atenção à Saúde Auditiva da SES, onde a regulação e o acompanhamento são feitos pelo Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (Daha).
A ampliação da triagem auditiva neonatal no Rio Grande do Sul foi apresentada pela fonoaudióloga Márcia Fabrício da Secretaria Estadual da Saúde (SES) durante o V Congresso Íbero Americano de Pesquisa Qualitativa em Saúde, realizado entre os dias 11 e 13 de outubro, em Lisboa, Portugal. O trabalho é de coautoria da também fonoaudióloga Cristiane Schuller. Ambas são especialistas do setor de Saúde da Pessoa com Deficiência do Daha.
O Congresso teve como tema "Circulação de Saberes e Desafios em Saúde" e contou com apresentação de iniciativas de países como México, Porto Rico, Espanha e Portugal, entre outros, além do Brasil.
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