O deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) reiterou sua contrariedade às recentes decisões judiciais que determinaram o fechamento de duas vias alternativas às praças de pedágio em Soledade e em Carazinho. Na avaliação do parlamentar, deve ser dada aos usuários das rodovias a possibilidade de pagar ou não a tarifa, “por um princípio democrático”.
De acordo com Sossella, ao determinar que todos os motoristas que trafegam pelos trechos da BR-386, em Soledade, e da BR-285, em Carazinho, precisam obrigatoriamente pagar pedágio por isso, a Justiça tira dos usuários o poder de escolha. “As rotas alternativas não são rotas de fuga, como classificou em sua decisão o magistrado Nórton Luis Benites, a quem, evidentemente, respeitamos, assim como a Justiça como um todo. Mas são, no nosso entendimento, um direito de quem utiliza as estradas gaúchas”, afirmou o deputado.
Sossella, que também apoia o pedido do Ministério Público Estadual para que haja o desbloqueio da estrada em Soledade, protocolou, na quarta-feira (17), um ofício no Palácio Piratini solicitando uma audiência com o governador Tarso Genro, com o secretário Beto Albuquerque, dirigentes do Daer e lideranças empresariais, políticas e comunitárias de Soledade para tratar da questão. O convite será estendido aos representantes de Carazinho e região.