Para Miriam Marroni, "o sentimento é de missão cumprida". O trabalho desenvolvido no monitoramento estratégico permitiu identificar uma série de pontos críticos tanto estruturais como sistêmicos. "Convivemos com superposição de procedimentos burocráticos, inúmeros deles ultrapassados que, ao invés de assegurar proteção ao erário público, acabam por onerar ainda mais a máquina, sem dar a contrapartida da lisura e da transparência", afirma.
Intensivo
A SGG detectou a baixa capacidade operacional na elaboração de projetos e na fiscalização da execução de obras, além da demora na concessão do licenciamento ambiental e nos processos licitatórios. Estes problemas foram sanados com a contratação de profissionais especializados para a Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), revisão na elaboração de projetos e ampliação da equipe técnica, com aporte de tecnologia da informação, na Central de Compras do Estado (Celic), e reestruturação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Também foi intalado o Comitê de Gestão de Entraves, que analisa todas as dificuldades pontuais que prejudicam o andamento de alguma obra estratégica para o Governo do Estado. Atualmente, seis temas detêm a atenção especial do monitoramento: energia, estradas, presídios, educação, irrigação e saúde. O Comitê reúne representantes da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz), Controladoria e Auditoria Geral do Estado (Cage), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Casa Civil, Coordenação de Assessoramento Superior (CAS), Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH), Celic, Fepam, SOP, Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã (Seplag) e Companhia de Processamento de Dados (Procergs).
Mudanças
Em 2013, a Sistemática de Monitoramento Estratégico dará início ao nono ciclo. Até o final deste ano foram realizadas cerca de 800 reuniões e 56 Salas de Gestão. O ano encerra-se com uma carteira de projetos estratégicos repactuada conforme a previsão orçamentária até o final de 2014. "Demos início a uma série de mudanças que trarão mais dinamismo ao ciclo e as reuniões da Sala de Gestão, além de introduzir o acompanhamento de campo das obras e projetos, com análise da percepção social acerca das ações governamentais. Foi, em resumo, uma experiência pessoal muito rica, pois me propiciou grandes ensinamentos sobre gestão Executiva. Só tenho a agradecer ao governador Tarso Genro por esta bela oportunidade", enfatizou a secretária. Com a saída de Miriam Marroni, a diretora da Sala de Gestão, Iti Guimarães, assume internamente o comando da SGG.
Secretaria-Geral de Governo troca de comando a partir de janeiro
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