Secretaria da Saúde trabalha no apoio às vítimas

No momento, o foco das atenções é no trabalho de suporte, quando necessário, nos velórios, e aos parentes dos pacientes internados.

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A Secretaria Estadual da Saúde está com sua equipe de Saúde Mental em Santa Maria prestando apoio psicológico aos familiares das vítimas do incêndio ocorrido na madrugada do domingo (27) na casa noturna Kiss. Com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Regional de Psicologia, foi estruturado um comitê no mesmo dia da tragédia, para atender inicialmente os familiares dos mortos. No momento, o foco das atenções é no trabalho de suporte, quando necessário, nos velórios, e aos parentes dos pacientes internados. 

No ambulatório médico montado no Centro Municipal de Desportos, para onde foram levados os corpos das vítimas, mais de 200 familiares passaram por atendimentos psicológicos e psiquiátricos. A partir da noite de domingo, a ação concentrou-se no apoio de retaguarda aos velórios.

Para manter a privacidade do momento havia equipes de plantão à disposição caso fossem chamadas ao local. Durante a madrugada houve três ocasiões que esse serviço foi solicitado, além do Centro de Atenção Psicossocial Caminhos do Sol (localizado na avenida Borges de Medeiros, 1897), que funciona extraordinariamente 24 horas. 

Desde o início dos trabalhos, mais de 90 profissionais da área de saúde mental estiveram envolvidos na ação. Para manter o fluxo constante de equipe, o Conselho Regional de Psicologia está organizando o cadastro de psicólogos voluntários. 

Os profissionais que tiverem disponibilidade para trabalhar em Santa Maria devem entrar em contato com a Subsede Centro-Oeste, pelo telefone (55) 3219.5299. Para atuar em Porto Alegre, o contato deverá ser feito pelo telefone (51) 3334.6799, ramal 242. As clínicas que estiverem prestando atendimento voluntário devem entrar em contato com o CRPRS pelo email [email protected] informando nome e telefone para que a entidade divulgue a informação. 

Os trabalhos contam ainda com o apoio do Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Humanização, e dos Médicos Sem Fronteiras, que trazem seus conhecimentos na atuação em tragédias.

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