O presidente do Banrisul, Túlio Zamin, apresentou, em coletiva nesta quinta-feira (14), o balanço financeiro do ano de 2012 da instituição, que atingiu lucro líquido de R$ 818,6 milhões, mantendo a estratégia de expansão sustentada no crescimento de negócios, inovação tecnológica, eficiência em gestão e qualidade do atendimento.
O resultado corresponde a uma rentabilidade de 17,6% calculada sobre o patrimônio líquido médio, que alcançou R$ 4,9 bilhões, apresentando um crescimento de 11,2% em relação ao registrado em 2011. Os ativos totais do banco atingiram R$ 46,6 bilhões em dezembro de 2012, com elevação de 23,9% em relação ao mesmo período em 2011.
Conforme o presidente do banco, o Estado cresce e tem uma política industrial clara, com um conjunto de obras que vão acontecer neste biênio, e o banco precisa estar preparado para esta demanda. "O nosso balanço demonstra o comprometimento com a política de expansão. A estrutura de capital, rede de atendimento e o trabalho que estamos fazendo para qualificar nossos operadores para a nova realidade do mercado financeiro nos dá conta de que estamos fazendo um investimento na base do nosso banco, para atualizá-lo e mantê-lo próximo da comunidade e dos desafios da nova conjuntura".
De acordo com Túlio Zamin, o balanço é positivo, já que o banco adota uma série de providências que vão garantir competitividade e condições de operação em um mercado em que a demanda será aquecida.
Investimentos em tecnologia e expansão
O banco, conforme seu plano administrativo, investiu na ampliação e qualificação do atendimento aos seus clientes, inaugurando 26 novas agências, além da contratação de 1.620 novos empregados. Para dar suporte a essa estratégia, o Banrisul aplicou R$ 291,8 milhões em tecnologia e na expansão da rede. Para o biênio 2013/2014, a previsão é de entregar outras 87 novas agências.
Túlio Zamin afirmou também que o Banrisul é um conglomerado que, além dos serviços bancários, presta outros serviços importantes para a atividade produtiva do Estado: "acreditamos que esse diagnóstico exige a estruturação e o aparelhamento do nosso banco, tanto do ponto de vista material como de capital, e isso nos dá a certeza de que o banco do Rio Grande do Sul terá condições de responder à demanda dos nossos empreendedores".
Para o biênio 2013/2014, a meta é consolidar a estratégia de garantia de um plano de expansão que amplia a rede de atendimento, buscando a racionalidade de novos sistemas, para que se chegue de uma forma mais rápida e barata até os clientes. "Nós não acreditamos que a fidelidade se dê exclusivamente pela redução da taxa de juros, mas acima de tudo pela qualidade do atendimento. A compreensão da necessidade do cliente é que define a fidelidade", disse Túlio.
O cenário de transformação é marcado por desafios, a partir da nova realidade da taxa básica de juros. O presidente disse ainda que o modelo que está em curso no setor financeiro é positivo e, do ponto de vista dos bancos, exige a constante avaliação do projeto de produção. "Esse é um belíssimo desafio, e o banco está consciente dessas novas exigências. Estamos trabalhando para não ter nenhum tipo de adversidade à frente", concliu Zamin.
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