Estado terá diagnóstico de doenças no rebanho bovino

O objetivo do inquérito é detectar a prevalência destas duas enfermidades no rebanho bovino gaúcho.

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Uma equipe composta por 70 técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio inicia, no próximo mês, o Inquérito Epidemiológico de Prevalência de Tuberculose e Brucelose Bovina no Rio Grande do Sul. Coordenada pelo Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), a ação pretende testar aproximadamente onze mil animais em 1065 propriedades em todo o Estado. 

O objetivo do inquérito é detectar a prevalência destas duas enfermidades no rebanho bovino gaúcho. Tuberculose e brucelose são doenças que causam queda na produtividade e na fertilidade do rebanho. Além dos prejuízos econômicos, acarretam riscos à saúde humana, pois são zoonoses, doenças transmissíveis dos animais para o homem. As normas sanitárias determinam o sacrifício sanitário para evitar a transmissão para outros animais. 

O inquérito será desenvolvido a partir de convênio estabelecido entre a Secretaria da Agricultura e o Ministério da Agricultura, através do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que aportará R$ 430.000,00, e de parceria constituída com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), que liberará recursos para compra de parte dos materiais necessários para o trabalho. 

O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, destacou que mais esta ação conjunta busca o fortalecimento da defesa sanitária do Estado, instrumento fundamental para a valorização da produção de carne e leite do Rio Grande do Sul, tendo em vista que a sanidade é condição determinante para garantia de mercados e para a obtenção de melhores preços. 

Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, "o estudo de prevalência das duas doenças irá ajudar a saber qual é o percentual de ocorrência e as localizações, para melhorar as estratégias de controle e erradicação." 

De acordo com a gerente do programa de Tuberculose e Brucelose da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Ana Groff, as coletas devem ser realizadas entre março e junho e o resultado deverá conhecido no segundo semestre. Os animais testados em que forem detectadas aquelas doenças serão encaminhadas ao abate sanitário e seus proprietários indenizados. 

Governo do Estado

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