Os resultados das 1.122 amostras coletadas em 320 criatórios localizados em 214 municípios gaúchos permitem a certificação do Estado como Zona Livre de Peste Suína Clássica. As amostras foram colhidas dentro do Inquérito Soroepidemiológico realizado numa ação conjunta da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa)e Ministério da Agricultura. A análise dessas amostras de criatórios de suínos que resultaram negativas para peste suína clássica, aliados aos monitoramentos sorológicos realizados nas granjas comerciais e às ações de vigilância clínico epidemiológica nas propriedades com suínos, também validaram o sistema de vigilância do Rio Grande do Sul.
O certificado é um requisito importante para o comércio internacional e conquista de mercados externos de produtos suínos. O monitoramento de criatórios é uma das atividades estratégicas do Sistema de Vigilância Sanitária na Zona Livre de PSC, realizado pelos 15 estados, inclusive pelo RS, que compõem a zona livre de Peste Suína Clássica no Brasil.
Segundo a chefe da Divisão de Defesa Sanitária, Ana Carla Vidor, esta condição exige que o serviço de defesa sanitária animal, por meio das inspetorias veterinárias, desenvolva ações de vigilância ativa, visando a manutenção da condição de zona livre de PSC e a comprovação da ausência de atividade viral no Estado. As ações também visam detectar precocemente a doença, através de manifestações clínicas ou próprias da presença da infecção, visando melhorar a sensibilidade do sistema de vigilância.
O chefe do Serviço de Saudade Animal da SFA/RS, Rafael Capiolli, ressalta que o inquérito é uma das metas que integram o Convênio Plurianual MAPA/SEAPA-RS, cujo objetivo é estruturar e manter o sistema unificado de atenção à saúde animal no Rio Grande do Sul, para controle, erradicação e prevenção das doenças dos animais.