O monitoramento inclui tanto os pacientes internados e que tiveram alta quanto as pessoas que estavam na boate ou que participaram do resgate e tiveram contato com a fumaça tóxica liberada durante o incêndio. Para o monitoramento, são prioritários os pacientes que foram internados com comprometimento pulmonar e ou queimaduras, as pessoas que tiveram contato na boate com os gases e inalantes, além dos amigos e familiares das vítimas que precisam de apoio psicológico. Todo o acompanhamento clínico e psicossocial será custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os pacientes que ficaram internados em situação mais grave terão prioridade na avaliação clínica. A partir de uma lista com nomes e contatos disponibilizada pelos hospitais, eles já começaram a ser contatados para atendimento nesta semana. No entanto, todos aqueles que procurarem o serviço serão submetidos a uma triagem inicial para a realização de exames e definição do procedimento clínico que será adotado. As pessoas que tiveram contato com os gases tóxicos produzidos pela fumaça do incêndio que não desenvolveram quadro pulmonar grave e, portanto, não foram internadas serão chamados para avaliação clínica e pulmonar no HUSM.
Todos aqueles que se cadastrarem receberão uma ligação com a orientação do dia e hora da consulta médica no hospital. As pessoas que não moram em Santa Maria serão orientadas pela SES a procurarem unidades de saúde referenciadas para dar continuidade ao acompanhamento médico.
Começa cadastro das pessoas que estiveram presentes na boate Kiss
· 1 min de leitura