A política de prevenção adotada pela coordenação estadual da Defesa Civil é vista como referência pelo Ministério da Integração Nacional. O Rio Grande do Sul é o único Estado a possuir um calendário anual de simulações, em parceria com órgãos de segurança, logística, saúde e assistência social e, em média, são realizadas 11 atividades por ano. Os encontros de conscientização fazem com que a prevenção seja a prioridade da equipe formada por centenas de pessoas espalhadas por todas as regiões do Rio Grande do Sul.
O objetivo dos simulados é garantir a segurança proposta pelo plano de contingência, material elaborado para as principais situações adversas que podem causar perigo à vida das pessoas. Conforme o subchefe da Defesa Civil, tenente coronel Paulo Roberto Locatelli, a cada R$ 8 gastos na reconstrução, R$ 1 destina-se às atividades de prevenção. "Os simulados e as atividades de prevenção possibilitam que, em caso de emergência, a população tenha noções básicas do que fazer", diz Locatelli.
Um dos pontos positivos avaliados pela coordenação estadual foi que em 2012, não foram contabilizadas mortes ocasionadas por desastres naturais. Em 2011, foram dois afogamentos; sete mortes na enchente de São Lourenço do Sul, sete mortes em um deslizamento de terra em Igrejinha, três mortes no desabamento de uma casa em Novo Hamburgo, e uma morte em Tabaí, com o desabamento de um galpão.
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