Restando apenas nove dias para o fim do prazo de retirada das vacinas contra a Febre Aftosa, os pecuaristas familiares e aqueles enquadrados nos critérios do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) já acessaram volume suficiente para imunizar cerca de 45% dos mais de cinco milhões de ovinos e bubalinos a serem imunizados com doses distribuídas pelo Estado nesta primeira etapa da campanha.
A distribuição gratuita, feita pelo Governo do Estado através das Inspetorias de Defesa Agropecuária - antigas IVZs - iniciou, neste ano, no dia 29 de abril, pouco antes do começo do período de vacinação, que foi aberto no dia 1º de maio. E deverá encerrar no dia 24 de maio, uma semana antes do final do prazo de imunização dos rebanhos.
Os números integram balanço feito pela coordenação da campanha, a partir de levantamento realizado junto às supervisões regionais do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.
O Coordenador do Programa de Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, médico veterinário Fernando Groff, atribui os números, que considera satisfatórios, ao nível de conscientização dos produtores. Eles foram motivados pela divulgação e o anúncio da nova legislação, que altera os valores das multas para aqueles que não vacinarem. "A aquisição e entrega das vacinas, a partir do mês de abril, facilitou as estratégias de distribuição no interior e aumentou a procura por vacina de produtores com rebanhos entre 50 e 100 cabeças, enquadrados na PECFAM, que, no ano passado, não foi significativa", disse Groff.
O produtor tem até o dia 7 de junho para fazer a entrega da Classificação de rebanho junto à Inspetoria Veterinária e comprovar a aplicação da vacina.
Nesta etapa, devem ser imunizadas 13,3 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino no Estado.
A doação, por parte da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio é de 5,5 milhões de doses. O Rio Grande do Sul é o único estado que faz esta doação.