O primeiro dia de vacinação contra a pólio, nesse sábado (08), teve um grande movimento nos mais de 5 mil pontos aplicação das gotinhas. Das cerca de 600 mil crianças acima dos 6 meses e menores de 5 anos, 295 mil já foram imunizadas contra a doença também chamada de paralisia infantil.
Com 49% do público-alvo atingido, o Rio Grande do Sul é no momento o estado com maior adesão no País. A meta é alcançar até o dia 21 deste mês uma cobertura de 95%.
Doses aplicadas por faixa etária*:
Entre 6 meses e 5 anos: 34.704 (50,30%)
1 ano: 61.451 (44,62%)
2 anos: 65.076 (52,02%)
3 anos: 65.957 (50,23%)
4 anos: 67.842 (49,15%)
TOTAL: 295.030 (49,08%)
*Fonte: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações às 10h desta segunda-feira (10)
Nesta edição da campanha, as crianças menores de 6 meses não estão incluídas, pois são imunizadas com a vacina injetável da poliomielite, que integra o calendário básico infantil. Esse tipo deve ser dada aos 2 e 4 meses, completadas com mais duas doses orais aos 6 e 15 meses. Por isso, é importante não esquecer de levar a caderneta de vacinação das crianças para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança.
Não existe tratamento contra a pólio, e somente a prevenção, por meio da vacina, garante a imunidade. O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença.
A vacinação é o único mecanismo capaz de garantir que o vírus, que ainda circula pelo mundo, não volte a ingressar em território nacional. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.