Governador participa da posse do novo procurador?EUR<-geral de Justiça

Escolhido pelo chefe do Executivo a partir de uma lista tríplice, o novo procurador foi o mais votado na eleição interna com 365 votos

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O governador Tarso Genro participou nesta segunda-feira (10), na Capital, da cerimônia de posse do novo procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga. Com o auditório do Ministério Público lotado por autoridades municipais e estaduais, Veiga foi reconduzido ao cargo. Em seu discurso, Veiga afirmou que uma das prioridades no biênio 2013-2015 será o combate à sonegação fiscal. 

Escolhido pelo chefe do Executivo a partir de uma lista tríplice, o novo procurador foi o mais votado na eleição interna com 365 votos. Sobre a opção pelo nome de Veiga, o governador explicou que na primeira eleição - em 2011 - o procurador ficou em segundo lugar. "Decidimos experimentar uma mudança na lista, pois aquele que estava em segundo (àquela época) acabou sendo o escolhido. E decidimos renomeá-lo, pois não tinha nenhum motivo para mudar a orientação. Veiga foi um grande procurador e tenho certeza de que continuará sendo". 

Ao fazer um balanço de seu primeiro mandato, Veiga destacou que algumas medidas adotadas pelo MP nos primeiros quatros meses deste ano resultaram na economia de R$ 1,9 milhão em relação ao mesmo período do ano passado. "Vamos dar continuidade ao trabalho junto à infância e juventude, à educação e ao meio ambiente, mas principalmente combater a sonegação fiscal das organizações criminosas". Na mesma solenidade, três subprocuradores-gerais de Justiça tomaram posse: Ivory Coelho Neto (assuntos jurídicos); Daniel Sperb Rubin (assuntos administrativos); e Marcelo Lemos Dornelles (assuntos institucionais). 

PEC 37 
A respeito da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que proíbe o Ministério Público de executar diligências e promover investigações criminais, o governador afirmou que é contra a retirada do direito de investigação do MP. Tarso disse que a proposta pode ser melhor estruturada. "Eu sou contra a que se retire completamente o poder de investigação do MP até porque, como ele tem o dever de fiscalizar as instituições, indiretamente ele também fiscaliza o inquérito, fiscalizando a ação da Polícia Civil. Acho que tem que ser preservado esse direito de investigação". 

Pela PEC 37, os promotores e procuradores só podem supervisionar a atuação da polícia e solicitar ações durante a elaboração de inquéritos policiais. A investigação criminal é definida como sendo de competência exclusiva da Polícia Federal e da Polícia Civil.

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