Inquérito indicia oito pessoas pelo incêndio em boate

IPM foi entregue hoje ao Comando Geral da BM

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Com 7 mil páginas foi concluído e entregue nesta quarta-feira (12) ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Fernandes, o Inquérito Policial Militar (IPM) da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria. As principais conclusões foram apresentadas no auditório do Quartel General da Brigada, no Centro de Porto Alegre. Foram 130 dias de trabalho, 699 depoimentos tomados, 44 bombeiros interrogados e oito policiais militares indiciados. Entre eles, o comandante do 4º Comando Regional de Bombeiros, o coronel Moisés da Silva Fuchs. Na tragédia da boate Kiss, ocorrida na madrugada do dia 27 de janeiro, de 2013, morreram 242 pessoas

O capitão Alex da Rocha Camillo, os sargentos Renan Severo Berleze e Sérgio Roberto Oliveira de Andrades e os soldados Marcos Vinícius Lopes Bastide, Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho foram indiciados pelo artigo 324 do Código Penal Militar. Eles não teriam observado uma central de gás na boate Kiss, que não poderia existir, além de não cobrarem treinamento dos funcionários em caso de incêndio.

O sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza foi indiciado pelo artigo 299, falsidade ideológica, e pelo artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, exercício ilegal da profissão ou atividade. Desde 2008, ele era sócio-majoritário de uma empresa de prevenção de incêndios, o que não é permitido por força do serviço militar. Já pelo artigo 322 do Código Penal Militar, o coronel Moisés da Silva Fuchs foi indiciado por condecendência criminosa.

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