Governo investe R$ 4 milhões em cadeias regionais de produção

Micro e pequenos empreendimentos ganham mais força com a estruturação de uma entidade gestora e no plano de desenvolvimento

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O Governo do Estado assina, até agosto, oito convênios de Arranjos Produtivos Locais (APLs) em seis regiões diferentes do Rio Grande do Sul. Os APLs são aglomerações de empresas, instituições e produtores concentrados numa mesma região e que compartilham tecnologias, recursos e insumos. 

Através do Projeto de Fortalecimento dos APLs, estes novos arranjos produtivos - que se juntam aos 12 já enquadrados - poderão acessar um total de R$ 4 milhões, em quatro anos, para apoio à governança e elaboração de planos de desenvolvimento, além de um potencial de R$ 7,2 milhões ao ano com incentivo fiscal. 

"A maior parte dos participantes dos APLs são micro e pequenos empreendimentos, e eles ganham mais força com esse projeto, vinculado ao eixo Economia da Cooperação na Política Industrial do Estado", avalia o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Ivan De Pellegrin. 

Os recursos investidos nos APLs devem ser usados na estruturação de uma entidade gestora e no plano de desenvolvimento. "Dessa forma, os arranjos melhoram a sua capacidade de articulação e de tratamento conjunto das pautas comuns a todas as empresas que o constituem", explica o diretor de Produção e Inovação da AGDI, Sergio Kapron. 

Os novos APLs selecionados no Estado: 
• APL de Tecnologia da Informação e Comunicação da Região Central 
• APL Metalmecânico da Região Central 
• APL de Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha 
• APL de Agroindústria Familiar Vale do Taquari 
• APL de Agroindústria Familiar Vale do Rio Pardo 
• APL do Polo Naval e Offshore do Rio Grande 
• APL do Complexo Industrial da Saúde da Região Sul 
• APL do Polo Naval do Jacuí, na Região Centro-Sul 


Projeto Extensão 
Outra iniciativa que também repercute nas micro e pequenas empresas é o Projeto Extensão Produtiva e Inovação, que proporciona atendimento individualizado a empresas gaúchas. São três os principais focos: aumento da eficiência por meio da solução de problemas e melhorias em gestão, planejamento e processos, entre outros aspectos; incentivo à busca de serviços tecnológicos junto a laboratórios e centros de pesquisa; e ampliação da oferta de serviços produtivos a empresas. 

Atualmente, há 10 Núcleos de Extensão Produtiva e Inovação no Estado, e em breve devem ser conveniados outros 10. O Projeto conta com recursos do Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (Proredes-Bird). Serão aplicados R$ 41,5 milhões, até 2016, para criação e manutenção dos 20 núcleos. O projeto conta hoje com 56 extensionistas - profissionais que realizam os atendimentos - e deve chegar a 110 até o final do ano.

Secom/RS

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