Além da queda de 60% no faturamento das lojas pelo fechamento antecipado em relação a um dia normal de funcionamento, o prejuízo decorrente das depredações que novamente aconteceram na noite de ontem (24), é de cerca de R$ 2 milhões. Danos em cortinas de ferro, vidros, fachadas e equipamentos quebrados, pichação e saques na região central da Capital, incluindo o bairro Cidade Baixa, assustaram lojistas, trabalhadores e moradores. Os resultados são parciais, já que a maioria dos lojistas relatou que ainda está mensurando os danos causados aos seus estabelecimentos.
O presidente Ronaldo Sielichow salienta que a Entidade é a favor das manifestações por um país melhor, mas repudia os atos de vandalismo. “Estamos percebendo que a cada manifestação, mais trabalhadores são prejudicados com as depredações. Somos apoiadores da caminhada pacífica pelas ruas da cidade, mas não podemos admitir que o prejuízo continue”, diz.
No início da semana, em reunião com Entidades de todos os segmentos do varejo, foram analisadas as alternativas para minimizar os impactos negativos que o comércio vem sofrendo com os atos de vandalismo ocorridos nos últimos dias. Todas as Entidades presentes reconheceram a legitimidade das manifestações pacíficas, e estão cientes de que as depredações e saques são causadas por uma minoria desconectada das causas apoiadas. Portanto, são necessárias ações que inibam o vandalismo, pois elas colocam em risco a segurança da população e prejudicam a economia do Estado e do município. A partir destas conclusões, um documento redigido em conjunto pelas Entidades será entregue ao governador Tarso Genro nos próximos dias.