Escolas abandonadas, de lata e mais de mil processos emergenciais acumulados foram herdados pelo governador Tarso Genro que, em dois anos, já realizou mudanças significativas na reestruturação de instituições de ensino e qualificação de professores. O programa de rádio Mateando com o Governador desta sexta-feira (9), produzido pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), aborda os investimentos na educação e o reajuste no salário do funcionalismo. O programa está disponível para download gratuito no Portal do Governo do Estado.
Até o momento já foram reformadas no Estado 1,7 mil escolas, com um investimento total de R$ 230 milhões. "Respondemos processos considerados emergenciais desde 2003 e, neste momento, lançamos editais para reformas estruturais completas no padrão do Plano de Necessidade de Obras (PNO) de mais 500 escolas", diz Tarso, ao destacar que cerca de 2,5 mil escolas deverão receber recursos para melhorias, reestruturação e reconstrução.
Conforme o governador, o processo de modernização baseia-se na construção de escolas modelo, a partir do PNO; e a melhoria do sistema educacional a partir da modernização tecnológica. "Até o momento já entregamos 20 mil notebooks para professores e estudantes, e 55 ônibus para escolas rurais. O trabalho de qualificação dos professores está integrado ao Ministério da Educação e estamos adiantados na reestruturação curricular, que exige um processo de qualificação bastante especial", disse, ressaltando que quase 10 mil professores já foram qualificados e dois concursos públicos realizados.
"Já reduzimos 7% a reprovação nas escolas, no período de dois anos. Este é um comprovante forte de que as coisas começam a melhorar e que os professores estão cada vez mais engajados", afirmou. A reestruturação curricular realizada pelo Estado, atualmente, serve de modelo para o Conselho Nacional de Educação que recomenda esta reestruturação para todo o país.
Reajuste
Tarso afirma que a meta é alcançar o piso com base no INPC até 2014. O governador destaca que, após a modificação realizada pelo Senado, que determinou um outro tipo de correção ao piso, não é possível realizar o pagamento sem acabar com o plano de carreira. "Ou se paga esta correção, ou se faz como os outros Estados que acabaram com o plano de carreira e pagaram o piso. Nós temos o compromisso de não mexer no plano de carreira e vamos manter a proposta enviada à Assembleia Legislativa que aumenta em 76,6%". O aumento real corresponde a 50% para os professores.