Centrais sindicais propõem reajuste de 16,81% para piso regional

Os trabalhadores solicitaram, ainda, agenda com o governador Tarso Genro para entregar a proposta

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Cerca de 100 trabalhadores, ligados as seis centrais sindicais do Rio Grande do Sul, entregaram ao Governo do Estado proposta solicitando 16,81% de reajuste para o piso regional a partir de 1º de janeiro de 2014. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (16), no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). 

Para compor o percentual de reajuste, as centrais consideram: a média projetada para o PIB do Brasil e Rio Grande do Sul em 3,9%, acrescido de 5,9% da inflação, levando em conta o INPC estimado de janeiro a dezembro de 2013, somado a recuperação das perdas desde a criação do piso em 2001. Quando implementado, o valor era 28% maior que o salário mínimo nacional. 

Atualmente o menor piso está em 13,57% superior ao nacional, resultando em diferença de 12,71%.Os trabalhadores propõem dividir a diferenças em duas parcelas, o que corresponderia a 6,16 ao ano. Na pauta unificada, os trabalhadores pedem também: inclusão de novas categorias ainda não contempladas, com criação de novas faixas; alteração de faixas de categorias que apresentem defasagem na faixa atual. Colocar o piso na constituição do Estado, estabelecendo critério de reajuste geral, levando-se em conta o crescimento da economia nacional e estadual, mais a inflação. Incluir na Lei a garantia do piso como vencimento mínimo aos 
Servidores Públicos do Estado. 

Os trabalhadores solicitaram, ainda, agenda com o governador Tarso Genro para entregar a proposta, encontro que será confirmado nos próximos dias, informou o secretário-executivo do Cdes-RS, Marcelo Danéris, coordenador da reunião, que durou cerca de uma hora. 

O piso abrange mais de 1,1 milhão de trabalhadores gaúchos e tem quatro faixas. Atualmente os valores são: Faixa 1: R$ 770,00; Faixa 2: R$ 787,73; Faixa 3: R$ 805,59; Faixa 4: R$ 837,40. No atual governo os reajustes concedidos são os seguintes: 2011: 11,60%; 2012: 14,75% e em 2013: 10%. Nos três anos do atual governo (2011-2013) o ganho real acumulado totalizou 20%, praticamente o dobro do ganho alcançado durante os quatro anos do Governo Rigotto (12,43%) e os quatro anos do Governo Yeda (10,09%). 

 

 

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