RS bate recorde em leilão eólico 

Estado respondeu por R$ 37,64% das contratações

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O Rio Grande do Sul teve participação recorde no leilão de energia A-3, realizado nesta segunda-feira (18), pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O Estado respondeu por R$ 37,64% das contratações, equivalentes a 19 parques de geração eólica, com um total de 326,6 MW comercializados. Foi o maior volume contratado no leilão. A energia será entregue a partir de 2016. Os parques de geração viabilizados somam investimentos de R$ 1,51 bilhão para o Estado, quase metade dos R$ 3,37 bilhões garantidos pelo leilão em nível nacional. 

"Nossas ações na área de energias renováveis dão resultados acima do esperado", comemorou o governador Tarso Genro, lembrando que os parques envolvem diferentes municípios, como Santa Vitória do Palmar, Rio Grande e Livramento. O desempenho dos projetos gaúchos também foi festejado pelo secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik. "Comprova o acerto de nossa Política Industrial, que tem a energia eólica como um dos 23 setores estratégicos. Além disso, significa mais geração limpa no Estado", declarou. 

Atualmente, há 15 parques eólicos em operação no Rio Grande do Sul, com uma capacidade instalada de 460 MW. Com as contratações no leilão desta segunda-feira, a carteira prevista até 2017 chega a 78 parques e capacidade instalada de 1.826,9 MW. 

A expansão da geração eólica a partir dos incentivos do Governo atraiu gigantes mundiais para o Estado. A francesa Alstom investiu R$ 30 milhões em uma fábrica de torres metálicas para aerogeradores, em Canoas, com produção anual de 120 torres e geração de 90 empregos diretos. A japonesa Honda escolheu Xangri-lá para implantar o seu primeiro parque eólico no mundo destinado a suprir 100% da energia de uma planta fabril. 

"É a consagração da Política Industrial gaúcha, coordenada pela SDPI e articulada com a cadeia produtiva do setor, desde os operadores dos parques até os fabricantes de equipamentos para a geração eólica", ressalta o diretor de Infraestrutura e Energia da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marco Franceschi. 

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