Estado pode desenvolver sem os polos de pedágio

Impacto poderá ser percebido neste ano

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O deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) acredita que o fim do modelo de polos de pedágio no Rio Grande do Sul, consolidado no dia 30 de dezembro, com o término dos contratos de concessão dos polos de Carazinho, de Vacaria, de Gramado e da Região Metropolitana, terá impacto já em 2014 nos indicadores de investimentos privados e no desenvolvimento econômico do Estado. 

Presidente da CPI dos Pedágios da Assembleia Legislativa, em 2007, coordenador e relator da Subcomissão dos Pedágio, em 2012, Sossella explica seu otimismo. "As cidades e regiões que abrigaram os polos ficaram, ao longo dos últimos 15 anos, com sua competitividade na atração de novos empreendimentos e até mesmo na ampliação de outros já existentes seriamente comprometida. Agora, sem esse custo altíssimo e que, durante todo este período, não representou nenhum ganho de segurança, qualidade ou melhoria em nossas estradas, elas podem disputar, em igualdade de situação com outros municípios, iniciativas que resultem na geração de empregos, aumento da renda e, sobretudo, melhoria da qualidade de vida das suas comunidades", avalia. Sossella participou do ato simbólico, em Carazinho, que marcou o fim do polo de pedágios do município.

Na ocasião, lembrou do papel decisivo que teve o PDT na elaboração do substitutivo à lei que criou a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), determinou a devolução à União das rodovias federais e a adoção do modelo comunitário de pedágio nas rodovias estaduais, com tarifas menores e com os valores arrecadados sendo investidos na própria estrada. As praças de pedágio de Gramado e da Região Metropolitana já estão sob administração da EGR. Antes disso, já haviam sido encerrados os polos de Caxias do Sul, Lajeado e Santa Cruz do Sul.

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