Áreas prioritárias com recursos ampliados

Aplicação é a maior da história do RS

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Contabilizados os gastos totais em Saúde, que incluem inativos, o percentual aplicado chega a 12,3% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT), com R$ 2,8 bilhões - e bem acima da média de aplicação do período 2007-2010, que foi de 7,4%. Em relação a 2012, o incremento foi de 43% (R$ 842,7 milhões). Excluindo-se os inativos da conta, o índice chega a 11,4% da RLIT. Houve recorde também em valores: R$ 2,6 bilhões.

 Além da saúde, a educação e a segurança também obtiveram avanços, duas áreas prioritárias. A educação recebeu a aplicação de 31,19% da RLIT, frente a 30% em 2012. Foram aplicados R$ 7,1 bilhões na área contra R$ 6,1 bilhões do ano anterior (valores nominais).

Já na Segurança Pública houve incremento de R$ 348,1 milhões nos valores aplicados no ano anterior, totalizando R$ 2,5 bilhões. Em valores corrigidos, este Governo alcançou, em 2013, crescimento de 27,8% sobre a média do período 2007-2010.

 

Investimentos

O Governo do Estado finalizou o ano com R$ 1,4 bilhão em investimentos, utilizados, principalmente, para construções de rodovias e segurança pública, entre outras obras de infraestrutura. Em valores corrigidos, houve evolução de 25,2% sobre a média do período 2007-2010.

 

Arrecadação

Sem aumentar impostos, o governo elevou a arrecadação do ICMS em 12,6% (maior crescimento do Sul e do Sudeste), somando R$ 24 bilhões.

 

Déficit Previdenciário

A Previdência apresentou elevação de R$ 400 milhões (5,6%) no seu déficit. Este foi amenizado pelo crescimento da arrecadação das contribuições previdenciárias em 2013, enquanto que o aumento do déficit de 2012 sobre 2011 foi de 17,9%.

 

Precatórios e RPVs 

Em 2013, o Rio Grande do Sul pagou R$ 1,1 bilhão em Precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs). Este valor representa três vezes a média do montante pago no período 2007-2010.

 

Considerações finais

O Balanço de 2013 reflete a política do Governo de qualificação da Saúde, da Educação e da Segurança Pública. Estas duas últimas dependentes de melhorias salariais, já ocorridas, cujos efeitos nas contas estão demonstradas no resultado. A saúde, que além de pessoal do Estado tem forte participação de instituições privadas e de prefeituras, recebeu o maior aumento de recursos chegando a 46% em relação ao ano anterior e 94% em relação ao último Governo e certamente a qualquer outro governo da história do RS.

 O déficit ficou bem abaixo das estimativas, na casa de R$ 1,394 bilhão, e o resultado primário foi positivo em R$ 624 milhões (número que representa as receitas menos despesas, excluindo operações de crédito e pagamento de dívida). Por fim, o resultado não deixa de refletir a crise estrutural do Estado expressa pelo seu déficit previdenciário, pela dívida e também pelo crescimento desordenado das despesas com sentenças judiciais.

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