Cai índice de homicídios no RS

Foram 110 mortes a menos

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O número de homicídios no Rio Grande do Sul diminuiu entre 2012 e 2013, com 110 mortes a menos. No ano passado, foram 1.882 mortes contra 1.992 em 2012, representando uma queda de 5,52%. O roubo de veículos também teve queda de 0,9 %, com redução de 108 em todo Estado. Foram 12.051 ocorrências em 2012 e 11.943 em 2013.

O crime de latrocínio - roubo seguido de morte - aumentou 21,9%, com 111 em 2013 e 91 em 2012. A ascensão desse crime é uma tendência nacional, a exemplo do estado de São Paulo, com 352 em 2012 e 385 em 2013.

A questão mais desafiadora para a segurança pública são os crimes contra a vida. O Governo do Estado tem aprimorado seus métodos de gestão e de atuação com o objetivo de reduzir o número de mortes, independente do tipo de crime.

O combate à impunidade é uma das principais iniciativas da Secretaria da Segurança Pública (SSP), já que a não punição alimenta a ocorrência de novos assassinatos. A implantação de Delegacias de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPPs) em 11 municípios potencializou o trabalho da Polícia Civil. A resolução dos casos e apontamento dos responsáveis se tornou foco principal dessas setorizadas. O índice de esclarecimento de homicídios que era de 20% em 2012 saltou para 74% em 2013, com a consolidação das DHPPs.

A SSP também investe em ações preventivas, como a Polícia Comunitária, com núcleos em 13 municípios. O policial passa a morar no bairro onde atua, com o aluguel custeado pela prefeitura. Assim, estreita-se o vínculo com a comunidade, criando uma relação de parceria e cooperação entre Estado e cidadãos - que já demonstra grande eficácia na redução da criminalidade. Em Caxias do Sul, por exemplo, os homicídios caíram 57,1%, após um ano e meio, nos locais de atuação de Polícia Comunitária.

Outra política para a preservação de vidas é a Patrulha Maria da Penha. A Brigada Militar, pela primeira vez no país, fiscaliza o cumprimento da medida protetiva de urgência, solicitada pelas vítimas de violência doméstica. A Patrulha (com viaturas identificadas e PMs capacitados) faz visitas regulares à casa da mulher e presta o atendimento necessário no pós-delito. Mais de 40 homens foram presos em flagrante quando estavam prestes a voltar a atacar a vítima. Nenhuma mulher protegida pela Patrulha Maria da Penha morreu, desde 2012, quando começou a funcionar. 

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