A Secretaria Estadual da Saúde (SES) promove nesta segunda-feira (3) um evento de acolhimento aos novos profissionais que atuarão pelo programa dos Mais Médicos no Rio Grande do Sul. São 11 novos médicos brasileiros que passarão a trabalhar na atenção básica de sete municípios gaúchos. O evento ocorre a partir das 9h30 no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1501), no auditório do 20º andar.
Os municípios beneficiados são Bagé, Porto Alegre, Santa Maria, Santana do Livramento e São Borja, todos com um profissional cada, Igrejinha com dois médicos e Pelotas com quatro. Eles se juntam aos 400 médicos hoje distribuídos em 113 cidades do Estado. Fora esses, o Rio Grande do Sul deve receber outros 80 profissionais intercambistas (diplomados fora do país), em distribuição ainda a ser definida de municípios.
O acolhimento de segunda-feira contará com a presença da secretária Sandra Fagundes na abertura. Na sequência os profissionais serão apresentados às políticas estaduais da atenção básica, Rede Cegonha, DST/Aids, Saúde Mental e equidades.
Reforço
O programa terá ainda o reforço de mais médicos cubanos provenientes da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), ainda sem a confirmação do quantitativo por estado. Os dois mil médicos cubanos desembarcam no Brasil nesta semana em Brasília, Fortaleza e São Paulo, onde vão cursar o módulo de acolhimento e avaliação do programa. A previsão é que esses profissionais comecem a atuar nos municípios em março. A aprovação no módulo é obrigatória para receber o registro que autoriza a atuação no Brasil durante o programa.
O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.
Conforme previsto em lei, os médicos são selecionados para atuar no programa durante três anos. Neste período, os profissionais formados no exterior terão registro profissional emitido pelo Ministério da Saúde, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica das cidades a que forem designados, com acompanhamento de tutores e supervisores. Além disso, todos os profissionais fazem especialização em Atenção Básica, oferecida pela Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) na modalidade de educação à distância.