A Rede de Educação em Saúde Coletiva (RESC), instituída em 2013 com o intuito de estabelecer intercâmbio, no SUS, entre trabalhadores, movimentos sociais, conselhos de políticas públicas, instituições e gestores, teve nesta terça-feira (18) seu I Seminário, no auditório da Emater. Com o objetivo de instrumentalizar os municípios sobre a organização e o funcionamento da Rede, a iniciativa terá o financiamento anual de R$ 10 milhões, com possibilidade de acréscimo de R$ 2 milhões, com recursos da Secretaria Estadual da Saúde (SES).
"Há expertise nos municípios, e precisamos mapear estas experiências e criar uma cultura onde a instituição possa aprender, para mudar práticas, identificar problemas e buscar soluções. Utilizar a gestão como um espaço de aprendizado", disse a titular da SES, Sandra Fagundes. "É um dispositivo inovador, que já conta com a adesão de dez municípios gaúchos. Queremos criar uma agenda de trabalho para sensibilizar os demais, que ainda não aderiram, e assim multiplicar a rede, promovendo a educação permanente", concluiu a secretária.
Os propósitos da RESC incluem vivenciar estágios com imersão na realidade do SUS, e contribuir para construir novas práticas, de forma a qualificar e fortalecer o sistema, com apoio institucional às equipes de Atenção Básica. A duração mínima é de cem horas, e constitui vínculos entre os envolvidos, facilitando os processos pedagógicos.
O evento reuniu coordenadores de Núcleos Regionais de Educação em Saúde, de Coordenadorias Regionais de Saúde, Conselho Estadual de Saúde, representantes da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço, e mediadores tutores de educação popular em saúde, entre outros. A promoção é da Escola de Saúde Pública da SES.