Apesar das adversidades climáticas que os produtores enfrentaram no início deste ano, como a alta temperatura de janeiro e fevereiro e a chuva de meados de março, tanto a área colhida quanto a produtividade média se mantêm dentro dos padrões das safras anteriores. Nesta mesma época, em 2013, 54,4% da lavoura havia sido colhida e a produtividade média era de 7.642 quilos por hectare – contra os 7.842 quilos por hectare deste ano. Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) apontam que 55,7% da área de arroz semeada foi colhida no Rio Grande do Sul. Devido ao plantio antecipado, a região da Fronteira Oeste é a que se encontra mais adiantada, com 81,1% da área colhida.
Enquanto na Fronteira Oeste a colheita já se encaminha para sua fase final, em algumas regiões ainda há um longo caminho a ser percorrido. Na Depressão Central, por exemplo, a área colhida está em 35,5%, e na Planície Costeira Interna – a região em que o percentual colhido mais caiu quando comparado às safras anteriores –, produtores colheram 44,2% da lavoura, contra 68,7% do ano passado. De acordo com o consultor do Irga, Rui Ragagnin, esse decréscimo observado em algumas áreas se deve mais à semeadura tardia que a questões climáticas.
A estimativa é de que a maior parte da lavoura seja colhida até o fim de abril e a produtividade seja mantida em patamares próximos aos das safras anteriores. A média de produtividade das últimas três safras é de 7.546 quilos por hectare. Até o momento, foram colhidas mais de quatro milhões de toneladas de arroz. A produção deste ano deve ser 4% superior à registrada na safra passada, devido, principalmente, a um incremento de 3,5% na área semeada.
Com informações da Agência Brasil
