No Dia do Índio, comemorado neste sábado (19), é importante destacar a intensificação do trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar desde novembro do ano passado, e que está garantindo a inclusão social e produtiva de comunidades indígenas no RS.
Programas de governo, como a Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural Indígena e o Plano de Cooperação do Programa Brasil Sem Miséria, estão beneficiando no Estado três mil famílias indígenas que vivem em situação de pobreza extrema.
Atividades agrícolas e não agrícolas são incentivadas e desenvolvidas com o foco na produção para o autoconsumo. “Cada família é contemplada com R$ 2.400,00, repassados em duas parcelas”, destaca a antropóloga da Emater/RS-Ascar, Mariana Soares, ao salientar que o objetivo desses programas é a segurança alimentar e a geração de renda. “O acesso a políticas públicas de inclusão é um direito que os indígenas têm”, diz.
Para a realização do trabalho de Ater Indígena, a Emater/RS-Ascar contratou seis extensionistas indígenas (cinco da etnia Kaingang e um Guarani), sendo seis mulheres. “Estamos aproximando e qualificando nossa atuação junto a esses públicos específicos”, analisa Mariana.
Segundo a antropóloga, a Chamada Pública de Ater Indígena envolve 1.500 famílias que vivem em situação de pobreza extrema nas terras indígenas da Guarita, situada entre os municípios de Tenente Portela, Redentora e Herval Seco; a do Ligeiro, em Charrua; e as de Cacique Double e do Passo Grande do Rio Forquilha, ambas no município de Cacique Double.
Já dentro do Plano de Cooperação do Programa Brasil Sem Miséria, outras 1.500 famílias de 32 municípios gaúchos são beneficiadas com atividades de inclusão social e produtiva, como criação de galinhas, produção de alimentos a partir de hortas e pomares, resgate cultural de artesanato, entre outras atividades.