Vacinados contra a gripe atinge meta

Estado orienta ampliação dos grupos a serem vacinados

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Até o momento já são cerca de 2,7 milhões de pessoas vacinadas contra o vírus InfluenzaAté o momento já são cerca de 2,7 milhões de pessoas vacinadas contra o vírus Influenza
Até o momento já são cerca de 2,7 milhões de pessoas vacinadas contra o vírus Influenza
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Encerra-se nesta sexta-feira (23) a campanha de vacinação contra a gripe no Estado. Até o momento, cerca de 2,7 milhões de pessoas receberam a dose que protege contra três tipos do vírus Influenza. Assim, o RS alcançou cobertura de 80% do público-alvo, conforme o sistema informatizado seja atualizado ao longo do dia. Embora este seja o término oficial da campanha, a vacinação seguirá até acabarem os estoques nos municípios.

Aos municípios gaúchos que já atingiram a meta em todos os grupos, a recomendação da Secretaria Estadual da Saúde (SES) é a ampliação da vacinação para trabalhadores que estejam envolvidos com o fluxo de turistas que chegarão ao Estado para a Copa do Mundo. Ao restante dos municípios que não alcançaram a meta, a recomendação da secretaria é que mantenham o mesmo público-alvo até chegarem ao patamar, quando poderão definir novas estratégias.

Doses aplicadas por grupos*:

Crianças – 428.845 (72,17 %) - meta alcançada em 241 municípios (48,6%)

Trabalhadores da saúde – 234.805 (78,39%) - meta alcançada em 323 municípios (65,4%)

Gestantes – 68.449 (66,24%) - meta alcançada em 176 municípios (35,4%)

Puérperas – 17.438 (102,75%) - meta alcançada em 362 municípios (73,1%)

Indígenas – 19.342 (90,94%) - meta alcançada em 32 municípios (65,3%)

Idosos – 1.211.903 (82,56%) - meta alcançada em 373 municípios (75,2%)

Total prioritários – 1.980.782 (79,13%) - meta alcançada em 345 municípios (69,5%)

Doentes crônicos – 672.474

Total de doses aplicadas: 2.659.688

*até às 12 horas - para levantamento atualizado, veja aqui os números

Quem faz parte de um dos grupos prioritários (crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, pessoas acima dos 60 anos, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde e indígenas) e ainda não fez a vacina, pode procurar o serviço em seu município para receber a dose. Entre as crianças, gestantes e os trabalhadores da saúde, a cobertura está um pouco abaixo da meta até o momento.

No caso dos municípios que chegaram aos 80% de cobertura nos grupos prioritários, a recomendação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) é para a extensão do grupo alvo a ser vacinado para os trabalhadores de portos, aeroportos e fronteiras, envolvidos com a Copa, de órgãos que compõem a Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos, profissionais da rede hoteleira e turismo e taxistas. A orientação é para todos os municípios do Estado, em especial Porto Alegre (por ser município sede de jogos), Viamão (por receber um centro de treinamento de seleções), municípios de fronteira e aqueles com maior fluxo de turistas.

Para a continuidade da vacinação – iniciada em 22 de abril – não serão disponibilizadas novas vacinas aos municípios, que devem utilizar o estoque restante. Dessa forma, cabe as Secretarias municipais de Saúde a seleção dos novos públicos a serem vacinados e a forma que isso será feito. Como o Estado recebeu cerca de 3,8 milhões de doses, estima-se que ainda se tenha cerca de um milhão de doses disponíveis.

A recomendação da SES é que os municípios que não alcançaram a meta em todos os grupos mantenham o mesmo público-alvo até chegarem aos 80%. Ressalta-se ainda que é preciso deixar um quantitativo de doses reservadas para a segunda dose das crianças menores de 9 anos que estão sendo vacinadas pela primeira vez, que devem receber a segunda dose 30 dias após a primeira.

Prevenção e tratamento
A vacinação é apenas uma das estratégias no enfrentamento à gripe. Aliada à imunização, o combate ao vírus também deve ser feito através de ações de prevenção, e o tratamento, em tempo oportuno.

A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples, porém importante para evitar a disseminação na doença. Entre os cuidados está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-a preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos.

Ao ser expelido, o vírus pode depositar-se em alguma superfície onde ainda sobrevive por um período de tempo. Caso uma pessoa venha a ter contato com essa área e depois toque olhos ou a boca, pode se contaminar. Também ressalta-se a importância em lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.

Nos casos em que a pessoa apresentar febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça, ela deve procurar um médico. Devido ao fato de que o tratamento possui sua maior eficácia se iniciado durante as primeiras 48 horas de sintomas, recomenda-se procurar atendimento o quanto antes. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.

O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a oferta do medicamento, sem custos, garantida pela rede pública. Para retirar o antiviral, o paciente deve apresentar somente a prescrição médica.

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