De braços cruzados

Servidores do Judiciário Federal de Passo Fundo, Carazinho e Erechim realizaram ato nesta terça-feira

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Os servidores de Passo Fundo decidiram cruzar os braços e participar da greve que já acontece em outras cidades do RSOs servidores de Passo Fundo decidiram cruzar os braços e participar da greve que já acontece em outras cidades do RS
Os servidores de Passo Fundo decidiram cruzar os braços e participar da greve que já acontece em outras cidades do RS
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Assim como servidores do Judiciário Federal de Carazinho e Erechim, servidores passo-fundenses também podem aderir a greve.  Com o slogan “Por um serviço público padrão Fifa” estampado nas camisetas, eles realizaram uma assembleia em frente a Justiça Federal de Passo Fundo, onde cerca de 50 servidores participaram do ato de protesto. Segundo o diretor de base do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal de Passo Fundo, Neri Cavalheiro, a frase remete a Copa do Mundo e cobra, que assim como os novos estádios, o serviço e os salários dos servidores sejam de qualidade.

Neri também comenta que as principais reivindicações dos trabalhadores são o plano de carreira, a reposição das perdas salariais e a data-base. Além disso, os protestos também acontecem pelo fato dos servidores serem contra a divisão de categoria e contra a PEC 59 de 2013. A Proposta de Emenda à Constituição – PEC, nº 59/2013 dispõe que todos os servidores do Poder Judiciário da União e também dos Estados estariam vinculados a um único estatuto. Além da PEC proibir qualquer equiparação salarial. Conforme o diretor de base, outras cidades do Rio Grande do Sul como Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Santo Ângelo também já assentiram a paralização e que a participação dos colegas de outros lugares foi essencial. “A presença das cidades de Carazinho e Erechim hoje foi muito importante para motivar os trabalhadores de Passo Fundo que sempre foram pioneiros nesse aspecto”, destaca.

Se a paralização definitiva ocorrer, apenas 30% dos servidores continuarão no efetivo, o que deve causar lentidão no atendimento. Neri também lembra que essa não é a primeira vez que os servidores procuram alternativa com a greve. “Nós não temos data-base e com isso não temos definido o salário mínimo que o servidor receberá a cada ano, por isso cada vez que queremos reajuste e reposição salarial precisamos paralisar os serviços”. Para ele a greve é defensiva e seu objetivo é lutar para também não perder direitos já estabelecidos.

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