Assim como na vitivinicultura, ovinocultura, orizicultura e erva-mate, a cadeia do leite dá início agora a um tripé composto por programas, fundo e instituto. Em reunião nesta quarta-feira (11) na Secretaria da Agricultura, constituíram-se os representantes do conselho deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite).
Foi aprovado convênio entre o Estado e o recém-criado Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Quatro projetos são prioritários: o efetivo funcionamento do instituto, sanidade (por meio do Programa de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose), capacitação (qualificação da cadeia) e mercado. O documento vai ser assinado sexta-feira (13) e deve contar com a presença do governador Tarso Genro. Ele coloca em prática, através do IGL, o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Prodeleite).
As medidas pretendem não só organizar o setor da produção à indústria, passando pelo transporte, mas garantir que o consumidor tenha produtos certificados e de qualidade, definiu o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, que coordenou a reunião. “É um dia histórico para o setor, um dos mais importantes do ponto de vista econômico e social do Estado. Ainda há muito a fazer. Mas marca o empenho a partir do alinhamento estratégico da cadeia em 2012”.
Inicialmente, o instituto vai operar com cerca de R$ 6 milhões anuais. A verba virá de taxa instituída pela lei estadual que criou o fundo, créditos presumidos e destinações do Ministério Público (MP) por meio de órgão de defesa do consumidor. Além disso, poderá obter recursos de convênios federais ou mesmo internacionais, utilizando o fundo em casos de contrapartida.