Servidores do SUS terão capacitação sobre saúde da população LGBT

A primeira edição contou com 250 participantes, contemplando todas as Coordenadorias Regionais de Saúde.

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Estão abertas as inscrições para a segunda edição do curso de Educação à Distância (EAD) em Saúde da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Como o preconceito institucional tem sido apontado com um dos maiores fatores vulnerabilizadores da saúde da população LGBT, a Coordenação de Saúde LGBT da Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com a UFRGS e o Centro de Referência em Direitos Humanos, entre outros órgãos, desenvolveu essa iniciativa.

A primeira edição contou com 250 participantes, contemplando todas as Coordenadorias Regionais de Saúde. O curso, que tem previsão de início para agosto, é gratuito, com duração de 20 horas ao longo de um mês, e é voltado aos profissionais de saúde (assistência e gestão) que atuam no Estado do Rio Grande do Sul (servidores municipais, estaduais e trabalhadores da rede privada de serviços) de todos os níveis de atenção. O objetivo é qualificar o atendimento em saúde desta população, abordando os principais agravos, as boas práticas para atenção em saúde e estratégias para combater a discriminação.

As inscrições devem ser solicitas pelo e-mail [email protected], informando nome completo, profissão e local de atuação.

A partir da qualificação da rede estadual do SUS para a atenção e o cuidado integral à saúde desta população, a política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) pretende eliminar formas de discriminação e violência e, assim, ampliar o acesso destes aos serviços. Um dos instrumentos para a efetivação da política será o Plano Operativo Bianual, que será elaborado pelo Comitê Técnico de Saúde da População LGBT do Rio Grande do Sul, criado em dezembro de 2013 com objetivo de ser um canal de discussão entre movimentos sociais, gestão e trabalhadores de saúde. A política assegura a consideração da diversidade sexual e de gênero, de maneira transversal, nos processos de formulação e implementação de políticas e programas no SUS, além de incluir a temática LGBT de forma transversal nas políticas já consolidadas.

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