A segunda etapa da campanha da vacinação contra febre aftosa foi aberta oficialmente nesta segunda-feira (3) pelo secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze. O ato correu na propriedade de Elio Martins, localizada no Alto das Palmeiras, distrito de São Valentim, em Santa Maria, região Central.
A estimativa é que sejam vacinados cerca de 5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos no Rio Grande do Sul. A imunização é realizada em animais com até dois anos de idade. Na primeira etapa, que ocorreu em maio a cobertura vacinal atingiu 98,3% do rebanho. Nesta fase, o Governo do Estado investiu R$ 3 milhões. Serão distribuídas 2,5 milhões de doses em todo Estado.
Para obter a vacina gratuitamente, o produtor rural deve estar enquadrado nos critérios do Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (Pecfam). Conforme o secretário Fioreze, a conscientização de todos quanto à importância da imunização dos bovídeos contra esta doença é fundamental para "evitarmos a reintrodução do vírus na febre aftosa no Estado".
Nos últimos quatro anos, a cobertura vacinal sempre esteve acima de 95%, superando as exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "O combate à aftosa é permanente e estamos há 14 anos sem foco da doença, não podemos baixar a guarda neste momento. Nossa meta é avançar, em um futuro próximo, para um novo status sanitário", reforçou Fioreze.
O secretário lembrou ainda da política de fortalecimento da sanidade, implementada desde 2011 com o objetivo de buscar novos mercados. Foram investidos R$ 60 milhões na modernização das Inspetorias de Defesa Agropecuária, reestruturação da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e recuperação da Emater. Ações que viabilizaram um novo patamar nas áreas de defesa, extensão rural, assistência técnica e pesquisa.