Plantio encaminhado

Cultura do arroz e do milho encaminham-se para o final no Rio Grande do Sul

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O bom nível de umidade presente no solo beneficiou a cultura do milho no Rio Grande do Sul, principalmente as lavouras formadas mais cedo que se encontram nas fases de floração e enchimento de grãos, conforme informações divulgadas nesta semana pela Emater/RS-Ascar. Apesar disso, existe a necessidade de chuvas frequentes para manter o potencial produtivo da cultura, uma vez que, nesta época do ano, o clima favorece a evaporação de água do solo e das plantas.

No noroeste do Estado, algumas áreas estão sofrendo com a deficiência hídrica nas últimas semanas, fato que poderá afetar de forma negativa a produção a ser obtida. Nesta semana, o plantio do milho no Rio Grande do Sul atingiu 90% da área semeada, devendo ser encerrado até fins de dezembro, quando as primeiras lavouras serão colhidas.

Com relação à cultura da soja, as precipitações ocorridas no período elevaram a umidade do solo e permitiram a retomada da semeadura das lavouras, além de favorecerem a germinação e emergência das plantas. As primeiras áreas implantadas estão com desenvolvimento vegetativo dentro do esperado, com os produtores já iniciando o controle de lagarta usando formulações biológicas de inseticidas. No momento, o plantio da soja alcança 80% da área prevista para esta safra, percentagem similar à média dos últimos anos.

O plantio do arroz, assim como o do milho, também se aproxima do final, chegando aos 96% do total cultivado no Estado. Os orizicultores têm até o dia 10 deste mês, conforme recomendação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para finalizar esta etapa. Apesar dos pequenos contratempos ocasionados pelo clima no início do plantio, as lavouras de arroz se desenvolvem sem problemas, e, no momento, os produtores tratam de controlar inços e intensificar a aplicação de adubos nitrogenados, importantes para obtenção de uma boa produtividade.

Algumas poucas áreas plantadas com arroz mais cedo – menos de 1% do total – já começam a entrar na fase reprodutiva, suscetível às mudanças bruscas de temperatura. Tendo em vista o regime de chuvas registrado até aqui, os reservatórios e os demais mananciais hídricos se encontram com suas cotas dentro da normalidade, o que dá segurança ao produtor no quesito irrigação.

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