Enfrentamento à Violência

Planejamento Integral Básico vai orientar ações de políticas para as mulheres no Estado

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Apresentado durante a tarde desta segunda-feira (8), o relatório final do Planejamento Integral Básico (PIB) tem como um dos seus principais objetivos sistematizar o planejamento das ações do Estado para o Pacto de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Elaborado pela ONG Coletivo Feminino Plural, a partir de convênio firmado com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, o documento elucida como está a situação das políticas com recorte de gênero no Estado e como se apresenta a estrutura orçamentária do executivo gaúcho para o próximo período em relação ao investimento em políticas específicas para atendimento às mulheres.

De acordo com a titular da SPM, Ariane Leitão, o diagnóstico apresentado pelo PIB traz um levantamento de tudo o que foi desenvolvido pela pasta nestes últimos quatro anos e, para além disso, do que fica de ações para tratar com a vida das mulheres e meninas gaúchas. "Esse é o nosso legado. Não apenas no enfrentamento à violência, mas na política como um todo para a garantia de direitos humanos das mulheres, é a diretriz do nosso trabalho durante todo tempo. E isso perpassa questões como a garantia de direito integral à saúde, o acesso à educação, o acesso ao mundo do trabalho com dignidade e emancipação das mulheres. E, especialmente, de promovermos cada vez mais condições para que as mulheres ocupem o mundo do público".

As integrantes da coordenação do Coletivo Feminino Plural, Télia Negrão e Regina Vargas, apresentaram os dados do relatório e, a partir de uma perspectiva de continuidade das ações que vêm sendo desenvolvidas pela SPM, destacam que o documento se apresenta como a sistematização das ações e servirá para que gestores e gestoras municipais acompanhem como estão sendo aplicados os recursos destinados às políticas para as mulheres no Estado. Além disso, será mais uma ferramenta para orientar as ações futuras que serão desenvolvidas para garantir os direitos das mulheres. "Com as informações que estão no PIB, sabemos que muito poderá continuar sendo feito", afirma Télia.

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