A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) apresentará na próxima quarta-feira (17), no hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, às 8h30min, o Balanço Social da gestão 2011/2014. Com 160 páginas, o documento é dividido em 11 capítulos, com os temas memória, parceria, solidariedade, participação, compromisso, inclusão, saúde, sustentabilidade, contentamento, transparência e futuro.
Ao longo de 48 meses, a Corsan foi presidida pelo engenheiro agrônomo Arnaldo Dutra e pelo recém-eleito deputado estadual Tarcísio Zimmermann (de maio de 2013 a março de 2014). Diversos empreendimentos foram concluídos, iniciados ou programados, com o intuito de manter e qualificar o abastecimento de água nas 320 cidades atendidas pela Companhia. Também enfrentou o desafio de elevar o índice de esgoto tratado no Rio Grande do Sul, com volumosos investimentos captados junto ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Entre recursos próprios e do Governo Federal, a Corsan tem hoje investimentos que somam R$ 4,4 bilhões em obras, projetos e estudos para melhorar a qualidade de vida de seus quase 7 milhões de usuários.
Ao fazer uma retrospectiva de sua gestão, Dutra ressalta que a Companhia superou um período de contestação e se consolida como uma das maiores empresas públicas de saneamento do país. “Hoje, o Rio Grande do Sul possui os elementos para dar resposta a uma lacuna histórica: recursos captados, apoio da gestão estadual e um quadro experiente e qualificado de funcionários. Entregamos o Balanço Social com a convicção de que fizemos a nossa parte. A certeza de um futuro promissor, entretanto, passa necessariamente pelo fortalecimento da Corsan e do saneamento público”, reforça.
O relatório ainda traz um resgate histórico do saneamento no Brasil, desde o período colonial até a atualidade e destaca a promulgação da Lei 11.445/2007 como o marco regulatório do setor no Brasil. O Balanço Social ainda salienta os compromissos ambientais da Companhia, o fortalecimento e a qualificação da relação com os municípios, a importância da água como bem público, a participação da sociedade na elaboração dos planos municipais de saneamento básico, as iniciativas em cidades de pequeno, médio e grande porte sem diferenciação, as políticas de inclusão social adotadas pela empresa, a satisfação da população com os serviços oferecidos e os desafios para o futuro, dentre outros temas levantados.