Com a chegada das altas temperaturas ao Estado, a preocupação com o aumento dos casos de câncer de pele volta a preocupar especialistas. Apesar de o filtro solar ser indispensável o ano todo, é com a proximidade do verão que cresce a necessidade de os gaúchos estarem cada vez mais atentos ao uso diário desse recurso para proteção da pele.
O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o tecido cutâneo. Os tumores de pele podem ser divididos em não melanoma e melanoma (forma mais grave da doença). Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para 2014, a região Sul é a que apresenta maior estimativa de novos casos de câncer de pele em homens e mulheres no Brasil. Para o Rio Grande do Sul, somente neste ano, são esperados 13.500 novos casos de câncer de pele não melanoma e 800 novos casos de melanoma.
Descubra como diferenciar as áreas escurecidas da pele
As áreas escurecidas, normalmente, estão associadas à idade e exposição aos raios ultravioletas do sol. O pigmento da pele, melanina, é responsável pelo aparecimento de áreas escurecidas causadas pela idade, exposição aos raios ultravioleta e/ou alterações hormonais fisiológicas. As sardas, melasmas e melanoses solares estão mais presentes nas mãos, rostos e ombros.
Ayrton De Magistris, médico, explica que geralmente as áreas escurecidas possuem coloração castanha, em tons claros ou escuros, seu tamanho pode ser variável com um formato irregular e espessura lisa, podendo se manifestar a partir dos 30 anos. As áreas escurecidas causadas pelo envelhecimento ocorrem quando o organismo passa a gerar células com menor capacidade de controlar a liberação de substâncias (Pigmentos chamados melanina) que irão “tingir” as células e com isso formar as áreas escurecidas. Além disso, a radiação solar pode ser acumulativa, ou seja, quando a pele é jovem não sente tanto o reflexo deste dano, porém com o passar dos anos, os danos começam a aparecer, tornando a pele mais vulnerável ao desenvolvimento dessas áreas.”
Já as pintas aparecem em qualquer idade e possuem diversos formatos e cores, podem ser até charmosas, mas é preciso tomar cuidado para que elas futuramente não virem “dor de cabeça”. Muitos desses sinais ou pintas são congênitos (registrados já no nascimento); outros surgem ao longo da vida, chamados de adquiridos.