A secretaria da Agricultura e Pecuária iniciou a estruturação do programa que visa alavancar a expansão olivicultura no Estado. Durante a realização de seminário em Santana do Livramento, no fim de março, foram criados três grupos de trabalho que contribuiram com diretrizes sobre defesa sanitária produção de mudas, pesquisa e assistência técnica, crédito e industrialização dessa cadeia produtiva.
A expectativa é de que a proposta de funcionamento do programa seja apresentada ao setor para validação no dia 18 de maio. Até lá, a coordenação técnica da Câmara Setorial das Oliveiras, com ajuda de especialistas do setor, fará a redação das normas operacionais do programa. "Verificamos a necessidade de buscarmos o máximo de subsídios, pois temos muitos produtores, técnicos e industriais que com seus conhecimentos podem contribuir para termos uma expansão adequada para o setor", afirmou o coordenador das Câmaras Setoriais, Rodrigo Rizzo.
Até o final de 2014, o Rio Grande do Sul contava com aproximadamente 1.400 hectares de área cultivada e cinco fábricas de azeite de oliva em operação, sendo o estado com maior potencial de crescimento da cultura de oliveiras no país. Hoje, a produção gaúcha se concentra principalmente na Campanha e na Fronteira Oeste. A safra 2015 ainda está em fase de processamento. Em 2014 foram colhidas mais de 300 mil toneladas de frutos, a maior parte destinada à produção de azeite, rendendo cerca de 33.000 litros do produto.
De acordo com o secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, a meta é estruturar o programa estadual de olivicultura, já que a atividade vem crescendo no Estado e tem grande potencial. "Com este programa, a Secretaria poderá coordenar ações integradas com diversos segmentos envolvidos visando uma política de desenvolvimento seguro e rentável para a olivicultura no Rio Grande do Sul".
