Colheita da soja deve ser concluída até o final de abril

A cifra representa um avanço de 15 pontos percentuais em relação ao período anterior e dez em relação ao ano passado, nesta mesma época.

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Cifra representa avanço de 15 pontos percentuais em relação ao período anterior e dez em relação ao ano passado, nesta mesma épocaCifra representa avanço de 15 pontos percentuais em relação ao período anterior e dez em relação ao ano passado, nesta mesma época
Cifra representa avanço de 15 pontos percentuais em relação ao período anterior e dez em relação ao ano passado, nesta mesma época
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De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o percentual da área colhida das lavouras de soja no Rio Grande do Sul chegou aos 80%, mesmo com as condições climáticas instáveis em determinados períodos. A cifra representa um avanço de 15 pontos percentuais em relação ao período anterior e dez em relação ao ano passado, nesta mesma época.  

Se o clima colaborar, os técnicos da Emater/RS-Ascar estimam que a colheita deva estar finalizada até o final deste mês ou, no máximo, no início de maio, já que 18% do total da área a ser colhida apresentam plantas maduras e aptas à colheita, enquanto o restante está em fase final de formação de grãos.

As produtividades que vêm sendo obtidas seguem oscilando bastante, conforme a situação enfrentada em relação ao clima. Na média geral, porém, a produtividade se mantém ao redor dos 2.900 quilos por hectare, aponta o informativo. Como já era esperado, a qualidade também não tem apresentado problemas, apenas em alguns casos isolados e pontuais, o que permite aos produtores comercializar a produção sem maiores dificuldades. Neste sentido, o preço médio da saca de 60 quilos, em âmbito estadual, teve variação de - 4,37%, sendo vendida a R$ 60,22 durante a semana. Essa variação negativa, segundo analistas de mercado, está mais atrelada à oscilação do câmbio do que à relação entre a oferta e a demanda.

Milho - O ritmo de colheita do milho também foi considerado normal na semana que passou, mesmo com a priorização dos produtores para a soja, devido à maior perecibilidade da oleaginosa após maturação e das condições meteorológicas, atingindo 82% sobre o total semeado. O percentual atual marca uma diferença de 18 pontos em relação à média dos últimos anos.

Apesar dos contratempos enfrentados pelos produtores de milho, como déficit hídrico – severo em alguns casos – e excesso de calor em determinados momentos, muitas regiões vêm obtendo produtividades médias acima do esperado. Isso indica a possibilidade de o Rio Grande do Sul colher uma safra similar à obtida no ano passado, de 5,45 milhões de toneladas, apesar da diminuição de 6% na área, estima a Emater/RS-Ascar.

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