O Rio Grande do Sul apresentou, em 2013, a maior taxa de formação de mestres entre os seis estados brasileiros mais industrializados. Com relação à formação de doutores, o Estado ficou em segundo lugar, atrás apenas de São Paulo. A conclusão é de uma análise desenvolvida pelo economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) Lívio Luiz Soares de Oliveira, considerando o número de pessoas tituladas por 100 mil habitantes, nos anos de 2000 e 2013.
O capital humano - afirma o economista - tem papel fundamental no crescimento de qualquer economia. Para o pesquisador, “o mestrado e o doutorado possuem peso decisivo, pois são elementos indispensáveis para o avanço da fronteira da ciência e da inovação, possibilitando a criação de novos produtos, processos e serviços”.
Segundo o economista da FEE, o resultado positivo pode ser explicado por dois fatores. Primeiro, porque em 2000 o Rio Grande do Sul já possuía um indicador relativamente robusto sobre os demais estados selecionados. Segundo, nos anos de 2000 a 2013, a evolução desse indicador foi significativa (164,9%). São Paulo, o estado mais industrializado, mostrou crescimento de 63,1% ao longo do período, com evolução de 17,1 mestres por 100 mil habitantes, em 2000, para 28 em 2013.