Criadores devem imunizar animais até dia 31

Vacina contra a doença deve ser aplicada em bovinos e búfalos de todas as faixas etárias, inclusive recém-nascidos. Produtores enquadrados no Pronaf tem direito à vacina gratuita

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Está em andamento no Estado a campanha de vacinação dos rebanhos de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. Nesta etapa, que se estende até o dia 31 de maio devem ser imunizados animais de todas as faixas etárias. Produtores com até 30 animais, que estejam enquadrados no Pronaf e no PecFam receberão as doses gratuitas do governo do Estado – o que representa 78% dos pecuaristas A Secretaria da Agricultura e Pecuária vai conseguir manter em 100% o valor destinado à aquisição de vacinas para doação aos pecuaristas - chegando a R$ 8 milhões.

Atualmente o RS é considerado zona livre com vacinação e quer buscar o status sanitário de zona livre sem vacinação. A mudança no status representa a abertura de novos mercados para carne bovina gaúcha, como o da Rússia, além de ter reflexos em outras cadeias, como as de aves, suínos e do setor leiteiro, que deixam de exportar para mercados importantes - como o Japão -, devido à necessidade de imunizar os rebanhos.   Na última campanha, realizada no mês de novembro e que incluiu a vacinação de bovídeos com menos de 24 meses de idade, inclusive recém-nascidos, o município de Passo Fundo atingiu um índice de imunização de 96% do rebanho. Naquela campanha foram vacinados mais de 3 mil animais que incluíam a faixa etária abrangida. O Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro a doar vacinas contra a febre aftosa.

Doença
Os sinais clínicos da doença incluem babeira, manqueira, feridas na boca, patas e úbere de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos, além de outras espécies de casco fendido. Qualquer pessoa que verifique a existência desses sinais clínicos deve comunicar imediatamente o Serviço de Defesa Sanitária Animal do município (Inspetoria Veterinária) e solicitar uma visita. Um veterinário oficial fará a inspeção dos animais para descarte da doença ou outras providências necessárias em caso de suspeita, como colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e estabelecimento de medidas emergenciais de proteção, caso necessário, para evitar que o vírus se espalhe para outros locais.

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