A BSBIOS vem ao longo dos anos trazendo soluções diferenciadas aos seus clientes, uma opção é a utilização do Programa de Produção Trigold, pelo qual a empresa em parceria com a Syngenta disponibiliza insumos de alta qualidade e, principalmente, um acompanhamento personalizado aos produtores. Como é o caso da família Casagrande, na localidade de Capo-Êre, em Erechim, que tem no trigo uma das principais culturas para o período, neste ano na propriedade de 500 hectares cerca de 270 ha são destinados ao cultivo do cereal.
“No inverno optamos pelo trigo por ser uma cultura tradicional, e que possuímos largo conhecimento a respeito dos tratos culturais. O que muda de ano para ano são as condições climáticas e o mercado”, ressalta o produtor Armênio Luis Casagrande.
Esse ano mesmo com um clima atípico Casagrande mantém a perspectiva de uma boa colheita. “O desenvolvimento da lavoura está razoável, espero colher bem, esperamos que o tempo contribua daqui para frente,” contou. Uma boa expectativa de produtividade também é compartilhada pelo produtor Daniel Comin, de Sertão. “Essa área está boa, foi plantada no cedo, conseguimos fazer nitrogênio no tempo certo, acreditamos colher aqui uns 70 sacos/ha”, apostou Comin que tem uma lavoura de 120 ha com a cultura.
Os produtores são acompanhados pelos consultores de negócios da BSBIOS, que prestam assistência técnica e fazem indicações para o melhor desenvolvimento das culturas. “Estamos a campo, sempre preocupados em fazer um trabalho preventivo. O trigo, em rotação com as outras culturas, mantém a sanidade das lavouras, além de otimizar o custo das propriedades”, destacou o especialista técnico da BSBIOS, agrônomo, Fabricio Neri.
Atualmente, na região, as lavouras em sua maioria se encontram em fase de emborrachamento. “O trigo vem se desenvolvendo bem, agora está na hora de o produtor fazer as aplicações de redutor e os tratamentos com fungicidas e herbicidas,” orientou Neri destacando que a chuva registrada na última semana veio em boa hora, pois o trigo necessita nesta fase de um clima mais úmido.
Segundo a CONAB, nessa safra a área do noroeste gaúcho possui cerca de 922 mil hectares plantados com a cultura, outros pouco mais de 90 mil estão sendo cultivados na região central. O Estado tem potencial para colher 2,36 milhões de toneladas, frente uma produção brasileira que poderá chegar próximo a 7 milhões de ton, ou seja, 17,2% a mais que na safra anterior.
Estado
De acordo com o último Informativo Conjuntural divulgado pela Emater Estadual, as condições meteorológicas favoráveis, permitiram às lavouras acelerar o processo de floração, alcançando 15% do total implantado, sendo que 2% já atingiram a fase de formação (enchimento) de grãos. No momento, a atenção dos agricultores segue direcionada para o monitorando de doenças, principalmente ferrugens e manchas foliares; além disso, dão continuidade às adubações de cobertura, em especial nas áreas semeadas no final do período recomendado pelo zoneamento agroclimático. As áreas implantadas no final do período recomendado ainda apresentam desenvolvimento lento, ocasionado pela baixa umidade, e folhas baixeiras com coloração amarelada. A emissão das espigas tem trazido alento aos produtores. A constatação de um bom número de espiguetas projeta potencial produtivo dentro das estimativas iniciais para as áreas que se encontram nesta fase.