Temporal causa estragos na Região Metropolitana

Porto Alegre foi a mais atingida e milhares de pessoas estão sem energia elétrica

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Árvores foram arrancadas no centro da cidadeÁrvores foram arrancadas no centro da cidade
Árvores foram arrancadas no centro da cidade
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Forte temporal atingiu Porto Alegre na noite dessa sexta-feira. Estragos foram registrados em praticamente todos os pontos da cidade. Na manhã deste sábado, começaram os trabalhos de limpeza e reconstrução dos locais atingidos na Capital. Cercaa de 300 mil pessoas estão sem energia elétrica na Região Metropolitana.

O secretário-adjunto da Defesa Civil de Porto Alegre confirmou, em entrevista à Rádio Guaíba, que a extensão e a gravidade dos estragos do temporal da noite passada superou, em muito, o da noite de 14 de outubro, que também atingiu a Capital. Hélio Oliveira salientou, porém, que dessa vez, a tempestade afetou com mais força bairros mais próximos do Centro Histórico, como Rio Branco, Jardim Botânico, Praia de Belas e Menino Deus. O vice-prefeito Sebastião Melo reúne o secretariado para avaliar os estragos. Equipes da prefeitura estão mobilizadas desde a madrugada na recuperação das vias e assistência às famílias. Que Deus nos abençoe”, escreveu o prefeito José Fortunati, no Twitter, no início da manhã.

Previsão do tempo e primeiras constatações 

Na segunda metade do dia, retorna a atenção ao risco de tempo severo em Porto Alegre, conforme o Sistema Ceic/Metroclima. O domingo também vai ter chuva que pode ser forte. A extensão dos danos decorre da força do vento (equivalente, nas piores rajadas, à de um furacão categoria 1, e da duração do temporal, considerada longa. Não houve tornado (vento extremo que dura segundos e atinge área muito limitada), furacão (se forma no mar) ou ciclone. O Metroclima confirmou, porém, que essa foi uma das tempestades mais intensas das últimas décadas em Porto Alegre. A rajada máxima medida chegou a 119,5 km/h no Jardim Botânico, mas pela topografia e edifícios é certo que outros pontos tiveram vento mais forte.

Fontes: Correio do Povo e Rádio Guaíba

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