Sartori reúne-se com equipe técnica do Ministério da Fazenda para tratar da dívida com a União

O secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, acompanhou Sartori

Por
· 1 min de leitura
Também participam do encontro para tratar de renegociação da dívida outros quatro governadoresTambém participam do encontro para tratar de renegociação da dívida outros quatro governadores
Também participam do encontro para tratar de renegociação da dívida outros quatro governadores
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O governador José Ivo Sartori retornou a Brasília nesta terça-feira (8), para tratar mais uma vez sobre a renegociação da dívida do estado com a União. O encontro de trabalho, no Ministério da Fazenda, foi coordenado pelo secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, e pelo secretário executivo do ministério, Dyogo Oliveira, com a presença dos governadores Geraldo Alckmin (SP), Luiz Fernando Pezão (RJ), Fernando Pimentel (MG) e Raimundo Colombo (SC). O secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, acompanhou Sartori.

Nas negociações que vêm sendo travadas com o governo federal, os cinco governadores propõem que a situação seja analisada em separado com os estados que estão em dificuldades financeiras mais graves. É o caso do Rio Grande do Sul, cujo valor da dívida contratado em 1998 foi de R$ 9,427 bilhões. De lá até 2015, o Estado pagou R$ 24,3 bilhões e ainda deve R$ 51,8 bilhões. 

O governo gaúcho defende que este indexador seja substituído pelo IPCA – hoje a correção é feita pelo IGP-DI.  Isso daria alívio financeiro ao Estado, já que o IGP-DI aumentou 216,34% entre 1999 e 2011, enquanto o IPCA subiu 133,42%. A União insiste na alternativa de alongar da dívida por 20 anos, que pouco beneficia o estado gaúcho.

Ações

Em fevereiro, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) impetrou mandado de segurança na 2ª Vara da Justiça Federal em Brasília, pedindo o cumprimento imediato da lei 148/2014, que trata do refinanciamento da dívida. O Estado entende que a correção do montante ainda devido deve se dar por juros simples, e não por juros capitalizados.

Em agosto do ano passado, o governo gaúcho já havia ingressado com ação cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a nulidade de cláusulas do contrato da dívida - entre elas, a suspensão das parcelas mensais e o não bloqueio de valores das contas públicas em caso de atraso do pagamento. A liminar foi negada.

Em setembro, deu entrada no STF a ação principal (agora em tramitação) requerendo a revisão do contrato de renegociação da dívida, firmado em 1997. “Vamos manter a ação na Justiça e continuar as conversas com a União”, afirma o secretário Giovani Feltes.

Fonte: Agência Brasil

Gostou? Compartilhe