Apesar da acentuada desaceleração da economia nacional, da redução dos repasses federais e da grave crise financeira do Estado, o Executivo repassou para a Saúde, em 2015, R$ 3, 2 bilhões, que correspondem a 12,2% da receita, cumprindo o que determina a Constituição. A Educação recebeu R$ 8,8 bilhões, que representam 33,7% da receita. Este montante é o maior dos últimos dez anos e o mais próximo dos 35% constitucionais. Na Segurança, foram aplicados R$ 3 bilhões (11,45%).
Os dados foram apresentados pelo secretário adjunto da Fazenda, Luiz Antonio Bins, durante o Seminário de Governo nesta sexta-feira (8), no Centro de Treinamento do Banrisul, na Zona Sul de Porto Alegre. O encontro, que continua neste sábado (9), tem o objetivo de alinhar informações de gestão e fortalecer a integração entre as equipes de governo.
Em 2016, o governo seguirá avançando e aprimorando o modelo de gestão, implantado no ano passado, com ações transversais entre as secretarias. O secretário-Geral de Governo, Carlos Búrigo, reafirmou a "importância do planejamento antes de agir".
A transparência das informações públicas para a sociedade foi enfatizada pelo chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, que apresentou um balanço das propostas do Executivo, aprovadas pela Assembleia Legislativa, fundamentais para a reestruturação da máquina do Estado.
Para o governador José Ivo Sartori, a aprovação dos projetos que levam a mudanças estruturais foi um avanço histórico, pois "em um ano se fez pela modernização do Estado o que não se fez em 50".
Neste sábado, a cientista política Elis Radmann faz palestra sobre "A cabeça do gaúcho", e o especialista em liderança Márcio Mancio fala sobre "Ações que fazem diferença".
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