O primeiro caso de febre chikungunya autóctone no Rio Grande do Sul foi confirmado pela Secretaria da Saúde (SES), nesta sexta-feira (24). Trata-se de uma mulher, residente do município de Ibirubá, na Região Noroeste, que apresentou os sintomas no final de abril, chegou a ser hospitalizada em maio, mas já teve alta e segue o tratamento em casa. Caso autóctone é quando a doença é contraída dentro do estado.
A chikungunya é um dos vírus transmitidos pelo o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue e do zika. A doença apresenta alguns sinais semelhantes à dengue e à zika, mas tem como principal característica as dores articulares, que são intensas e afetam principalmente pés e mãos (geralmente tornozelos e pulsos).
No Brasil, os primeiros casos importados foram identificados em 2010. Quatro anos depois, foram notificados os primeiros casos autóctones no país. Desde o ano passado, o Rio Grande do Sul registrou 37 casos importados da doença em pacientes residentes no estado, mas que viajaram para locais onde havia a circulação do vírus.
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