TCE debate infraestrutura rodoviária

54% da malha rodoviária no Rio Grande do Sul foi considerada boa. 21% ruim e 25% regular

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Evento apontou que investimento mais adequado é apostar nas parcerias público privadasEvento apontou que investimento mais adequado é apostar nas parcerias público privadas
Evento apontou que investimento mais adequado é apostar nas parcerias público privadas
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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) realizou, nesta terça-feira (05), o seminário “Infraestrutura de Transporte Rodoviário no RS”, com a presença de autoridades, representantes do governo gaúcho e federal, Tribunal de Contas da União e entidades ligadas ao setor. Em discussão, as dificuldades e desafios enfrentados pelo segmento nos últimos anos, situações que, para o presidente do TCE-RS, afetam diretamente o dia a dia da sociedade. “Esperamos, com essa união de forças, com a interação e o debate proposto aqui, encontrar uma direção para a solução dos problemas de infraestrutura rodoviária que o Rio Grande do Sul enfrenta, com algumas estradas construídas há mais de 50 anos”, comentou.
 
Para Marco Peixoto, o tema é motivo de preocupação principalmente nas comunidades do interior do Estado. “O Tribunal de Contas não pode se furtar a participar dessa discussão que é assunto cotidiano pelo Rio Grande a fora. Afinal, estamos falando da segurança das pessoas que trafegam, todos os dias, pelas estradas, pontes e rodovias gaúchas. População que precisa se movimentar com agilidade”, pontuou.
 
Compuseram a mesa de abertura do evento, o secretário estadual de Transportes, Pedro Westphalen – representando o governador do Estado, José Ivo Sartori -, o secretário de Mobilidade e Desenvolvimento Regional, Cristiano Tatsch, o presidente do Fórum de Infraestrutura das Entidades de Engenharia do Rio Grande do Sul, Cylon Rosa Neto, o assessor da Casa Civil da Presidência da República, Diógenes Eustáquio Rezende Correa, o coordenador da Diretoria de Planejamento e Pesquisa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), André Nunes, o superintendente de Exploração da Infraestrutura Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Luiz Fernando Castilho, e o secretário de Controle Externo do TCU, Guilherme Yadoya de Souza.
 
Dados e estatísticas:
De acordo com André de Oliveira Nunes, coordenador da Diretoria de Planejamento e Pesquisa do DNIT, em 2015, 54% da malha rodoviária no Rio Grande do Sul foi considerada boa. 21% ruim e 25% regular. O investimento do Departamento em manutenção rodoviária no Estado alcança o valor de R$ 3,44 bilhões. Nos próximos quatro anos, o DNIT estima que investirá R$ 91,7 milhões em estudos e projetos no RS.
 
Segundo o professor de Engenharia Civil da UFRGS, Luiz Afonso Senna, apenas 8% das rodovias gaúchas são pavimentadas e uma saída possível para alavancar o desenvolvimento rodoviário seriam as Parcerias Público Privadas. “Para que o País e o Estado possam alavancar recursos para investir nas infraestruturas das rodovias do Rio Grande do Sul, que deixam muito a desejar”, comentou.

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